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Família de criança morta em incêndio em Valentim Gentil ganha indenização

Família de criança morta em incêndio em Valentim Gentil ganha indenização

Publicado em: 15 de dezembro de 2012 às 12:02

O Tribunal de Justiça condenou a Elektro Eletricidade e Serviços S.A e a AGF Brasil Seguros S.A a pagar indenizações por danos morais e materiais a um morador de Votuporanga, na região de Rio Preto. A ação foi impetrada por Claudinei Barcaro ao pagamento de 250 salários mínimos pelo dano moral.
Narra a inicial, que na madrugada do dia 8 de julho de 2006, a residência do autor foi incendiada em virtude de curto circuito por sobrecarga na rede elétrica. O filho menor do autor, L. A. S.B. veio a óbito,Já á a filha do autor, N.FB, sofreu queimaduras por todo o corpo. A mobília da casa foi totalmente queimada.O menino quando faleceu tinha apenas três anos.
Em 1ª instância, a sentença julgou parcialmente procedentes os pedidos do autor ,
condenando a ré ao pagamento de R$ 5.000,00 a título de danos
materiais; (b) indenização cor respondente a 500 salários mínimos pordanos morais; (c) 300 salários mínimos por dano estético (d) pensão mensal pela morte do filho menor na razão de 2/3 do salário mínimo, a vigorar da data em que a vítima fatal completaria 14 anos até a data em que atingiria os 25, reduzindo-se, a partir de então, por metade, até a data em que ela alcançaria os 60 anos de idade; (e) custas, despesas processuais e honorários advocatícios, fixados estes em 10%.



O CASO

Uma criança de três anos morreu carbonizada na madrugada de ontem em Valentim Gentil, vítima de um incêndio ocorrido em sua residência, localizada na Rua Francisco Flores de Haro, nº 476, Jardim São Paulo, próximo ao cemitério municipal daquela cidade.
As chamas, que destruíram totalmente a casa, ainda queimaram cerca de 90% do corpo da menina de quatro anos, Natália Fernanda Barcaro, que está internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Padre Albino, em Catanduva, onde existe um centro de atendimento específico para vítimas de queimaduras.
Uma outra irmã das vítimas, Bárbara Salles Barcaro, de 12 anos, também sofreu queimaduras por inalação e está internada na UTI da Santa Casa de Votuporanga. Apenas a mãe das crianças, Sirleide Salles Barcaro, 30 e o bebê Claudiner Barcaro Neto, de 1 ano e quatro meses, sofreram ferimentos leves e já foram liberados.
Segundo relatos de vizinhos da família, que ajudaram a combater o fogo com baldes de água e mangueira, o pai das vítimas e marido de Sirleide, que possui uma loja de refrigeração em Votuporanga; o comerciante Claudinei Barcaro, não estava na casa, porque havia ido para São Paulo, em uma viajem de negócios.
O empresário Valdir Souza Santa Rita, 43, que reside perto do local onde houve o incêndio, relatou em entrevista ao Diário, que por volta das 3h da madrugada, acordou com os gritos de Sirleide na rua, clamando por socorro aos vizinhos. Segundo ele, ninguém sabia o motivo do fogo, apenas que a casa estava praticamente toda tomada pelas chamas, o teto desabando e os quatro filhos de Sirleide, presos dentro do quarto da frente do imóvel, onde havia uma grade de proteção na janela.
"O desespero era muito grande e acredito que nós, que estávamos ajudando a salvar as crianças, ficamos mais apavorados do que elas", disse emocionado.



(Com Ethosonline)

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