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Padrasto é preso acusado de matar o enteado de 2 anos na região

Padrasto é preso acusado de matar o enteado de 2 anos na região

Publicado em: 15 de dezembro de 2012 às 07:48

Daniel, um menino de dois anos, morreu ontem à tarde em Nova Aliança depois de ser agredido pelo padrasto, um jovem de 22 anos. As agressões teriam oocorrido, de acordo com a explicação do acusado, porque o garoto estava chorando demais. O acusado, Diego Breciano, auxiliar de serviços gerais, foi preso e assumiu a culpa. Após as 21h, 200 moradores de Nova Aliança foram até a delegacia, protestaram e tentaram invadir o prédio, mas ele tinha sido transferido por volta das 20h para a DIG de Rio Preto, onde está preso.

De acordo com o delegado Marcelo Guarnieri Parra, o padrasto confessou à polícia que ficou nervoso e bateu a cabeça da criança contra a parede. O fato aconteceu por volta das 14 horas, enquanto ele estava sozinho na residência com o menino. Ele teria ligado para a companheira e mãe do menino, que estava em Rio Preto, dizendo que o garoto havia caído enquanto brincava, e teria batido com a cabeça. Como a criança havia se machucado, ele pediu para que a mulher retornasse para a casa o mais rápido possível.

“Quando a mãe da criança chegou, por volta das 17h, já encontrou o menino desfalecido em cima da cama juntamente com o padrasto. Com a ajuda de um vizinho, a criança foi socorrida e levada até o pronto-socorro, mas o menino já chegou sem vida”, contou o delegado. No PS, foi constato que o garoto, além dos hematomas na cabeça, também tinha uma lesão no ânus. “A face da criança estava muito machucada. Eu vou pedir um exame necroscópico para verificar se houve abuso sexual. Apesar de ter confessado o homicídio, o padrasto negou que tenha abusado do menino”, afirmou Marcelo Parra.

Em depoimento à polícia o casal informou que mora junto há cinco meses. Além do garoto de 2 anos, a mulher tem outro filho, de idade não obtida ontem pela reportagem. “Mesmo ele confessando o crime, a mãe da criança não acredita que ele tenha feito isso. A todo tempo ela diz que ele seria incapaz da agressão”, disse o delegado Parra.

O acusado foi preso em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil. A pena desse crime varia de 12 a 30 anos de reclusão. Por volta das 22h, o tumulto na frente da delegacia foi controlado após a mãe, também xingada no local por populares, ser levada para a DIG, onde prestaria depoimento.

(Simone Machado- Diário da Região)

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