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Família de Votuporanga precisa de ajuda para cuidar de 2 filhas

Família de Votuporanga precisa de ajuda para cuidar de 2 filhas

Publicado em: 14 de fevereiro de 2013 às 10:04

As irmãs Gabrielly Barbosa Teixeira, de 9 anos, e Ana Júlia Barbosa Teixeira, de 5 meses, precisam de ajuda, elas fazem tratamento para doenças raras, necessitam de medicamentos caros, muitas fraldas e leite. Filhas de José Teixeira e Ernestina Barboza Teixeira, as meninas moram na Cohab Cris. Na casa também vivem o irmão Jhonatan Soares, de 19 anos, e a prima Ana Paula Lodogério Barbosa, de 10 anos.

A família votuporanguense gasta em média R$1 mil na farmácia por mês, entre as fraldas e medicamentos.

Gabrielly nasceu com 4.700 kg, com quatro dias de vida teve kernicterus, uma doença que se desenvolve, normalmente, na primeira semana de vida. Os recém-nascidos com doença hemolítica Rh, que podem levar à hidropisia fetal, estão em alto risco de icterícia grave que conduz a esta condição. No entanto, kernicterus foi observado em crianças aparentemente saudáveis. O kernicterus pode ser considerado uma icterícia grave, que pode causar lesão cerebral e morte. É uma condição comum entre os bebês recém-nascidos, mas é uma situação de fácil tratamento. No caso do kernicterus, a lesão cerebral ocorre como consequência do acúmulo de bilirrubina no cérebro. Retardo mental, paralisia cerebral, surdez e a paralisia dos movimentos dos olhos para cima, são alguns efeitos tardios desta doença rara.

Ela ficou um mês internada em São José do Rio Preto, logo que nasceu. Hoje, se alimenta com tudo batido. Gabrielly toma anticonvulsivos e medicamentos para os nervos. Faz fisioterapia e fonoaudiologia na Apae. Somente ela, utiliza em média 300 fraldas do tamanho G por mês.

Ana Júlia nasceu com lábios leporinos (uma fissura labial caracterizada como uma abertura na lateral dos lábios superiores, entre a boca e o nariz, pode comprometer também dentes, gengiva, maxilar superior e o próprio nariz) e microcefalia (doença caracterizada por um tamanho do crânio inferior ao normal e por um insuficiente desenvolvimento do cérebro, o que provoca várias repercussões neurológicas). Para o tratamento dos lábios leporinos, a família já procurou o famoso Centrinho, de Bauru, mas precisa aguardar a menina fazer seis meses de vida.

Ernerstina, a mãe das crianças, é diabética e hipertensa. Ela acredita que os problemas das meninas são resultados dos seus problemas de saúde. A mãe contou ainda que entrou com pedido no Fórum para receber fraldas e os remédios. “Estamos aguardando a resposta da justiça e esperamos conseguir. Um dos remédios da Ana Júlia nós pegamos no posto de saúde e o outro, vamos conseguir na farmácia de alto custo”, contou.

O tempo da mãe é todo dedicado a cuidar das crianças. “Ás vezes nos sentimos bem fortes e animados, mas outras nos pegados diante de muitos problemas e nos entristecemos”, contou a mãe.

Quem quiser ajudar com leite em pó, de saquinho ou caixinha e fraldas nos tamanhos P e G, pode entrar em contado por meio dos telefones: 9194-5449 / 3422-8367 / 9165-2655. (Leidiane Sabino – A Cidade)

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