Saúde alerta para riscos de infecção de conjuntivite durante o Carnaval

Verão, calor e carnaval. Essa combinação de alegria também favorece o aumento dos casos de conjuntivite. Há dois anos, neste mesmo período de festa, Votuporanga notificou mais de 7.500 pessoas com conjuntivite. A fim de evitar o contágio da população e dos foliões que chegam de outras cidades, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde faz algumas recomendações: - lavar com freqüência as mãos e o rosto com água e sabão, e em seguida fazer uso do álcool gel; - evitar coçar os olhos; - usar lenços e toalhas descartáveis e individuais; - utilizar travesseiros e roupas de cama individuais; - evitar o uso de objetos (lápis, copos) de outras pessoas; - evitar atividades de grupo enquanto secreção ocular estiver presente; - evitar freqüentar piscinas e uso de lentes de contato; - realizar limpeza com água, sabão e álcool 70% em superfícies que foram tocadas por pessoas com conjuntivite. A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Nayara Nasso Dutra esclarece que, “em suspeita de conjuntivite, o paciente deve afastar-se de ambientes coletivos, por pelo menos sete dias e procurar atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) ou o mini-hospital do Pozzobon”. No último mês a Secretaria de Saúde registrou 255 casos da infecção. Sinais A conjuntivite caracteriza-se por olhos avermelhados, lacrimejamento, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção ocular e a sensação de areia nos olhos. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa principalmente por objetos contaminados (toalhas, travesseiros, lenços, lápis, copos, contato físico e etc). A infecção se espalha rapidamente em ambientes onde há aglomeração de pessoas e a falta de higienização de modo geral. Não existem vacinas contra essa infecção.