Campanha para medula óssea continua

Nesta segunda (15/5) e terça-feira (16/5), a Prefeitura de Votuporanga, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, promove a Campanha de Doação de Medula Óssea, das 16h às 20h, na Unidade de Coleta de Sangue. O espaço recém-inaugurado na última semana, intensifica o cadastro de novos doadores em horário alternativo.

O intuito é facilitar a adesão de pessoas interessadas em se cadastrar no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), um registro único e nacional.

De acordo com o Redome, o transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O fator que mais dificulta a realização do procedimento é a falta de doador compatível, já que a chance de o paciente encontrar um doador compatível é de 1 em cada 100 mil pessoas, em média.

Para ser um doador é necessário ter entre 18 e 54 anos, estar em bom estado de saúde e não ter histórico de câncer, hepatite e HIV.

O interessado pode ser voluntário para a doação de sangue, doação de medula ou de ambos. É importante que este desejo seja explicitado no momento do cadastro. Para mais informações o telefone para contato é o 3426-7530, ramal 210, ou ir pessoalmente até o local. O espaço fica anexo ao Hospital “Fortunata Germana Pozzobon”, na Rua Antônio Galera Lopes esquina com a Antônio Serafim de Queiroz, na Zona Norte.

Cadastro

Será retirada pela veia uma pequena quantidade de sangue (10 ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais. Para aumentar a probabilidade de êxito na localização, é fundamental manter os dados cadastrais atualizados no Redome.



Quando um paciente necessita de transplante, o cadastro é consultado. O processo de busca do doador é simples e informatizado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

Redome

O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) foi criado em 1993, em São Paulo, para reunir informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante. Desde 1998, é coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Rio de Janeiro.