A manhã deste sábado, dia 26 de agosto, será de muita movimentação na região central de Votuporanga. Será realizado o “Quebrando o Silêncio”, projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde o ano de 2002.
A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Este é o dia de ênfase contra o abuso e a violência, quando ocorrem passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações na América do Sul.
Ações Em Votuporanga, a concentração acontece às 10h na Concha Acústica, envolvendo as três igrejas da cidade: Central, Pozzobon e Jardim Bom Clima.
Os clubes de Desbravadores Bethel e Brisas Suaves estarão com suas fanfarras; já os clubes de Aventureiros Lírios do Vale e Estrelinhas estarão com suas crianças devidamente uniformizadas para divulgar as ações do projeto.
Jovens, mulheres e toda comunidade Adventista abrirão faixas alusivas ao tema nos semáforos, entregando folders de orientação sobre a violência e como ajudar as vítimas. Haverá ainda distribuição de lixeiras de carro, revistas infantis e materiais contra a violência. Os integrantes ainda soltarão balões como símbolo de liberdade e paz, além de cartazes com "abraços grátis" e "posso orar por você?".
Dados Segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo. Em alguns países, até 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada. Por isso, o projeto tem como objetivo prevenir e combater a violência contra crianças, mulheres e idosos, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes, quebrando assim o ciclo de violência. A violência doméstica é nutrida pela ignorância. Assim, para combater esse mal é preciso trazê-lo a público, examiná-lo e dar a solução necessária. Os cidadãos em geral devem se tornar parte dessa solução e o primeiro passo é a prevenção, procurando alcançar todas as faixas etárias.
