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REGIÃO ERA ROTA DE HELICÓPTERO DE DROGA DO PCC

Três pilotos foram presos em SP quando decolavam pra Iturama-MG

Publicado em: 26 de abril de 2018 às 18:56

REGIÃO ERA ROTA DE HELICÓPTERO DE DROGA DO PCC
O helicóptero da organização criminosa PCC apreendido pela Polícia Civil em São Paulo nesta quinta-feira (26) passaria pela região de Votuporanga no voo para Iturama, para pousar em algum lugar secreto na divisa de São Paulo com Minas Gerais.

Três pilotos que se preparavam para decolar com o aparelho foram presos pela equipe da DISE de Ararujá. O flagrante na grande São Paulo desperta mais uma vez as autoridades para a conhecida “rota caipira” do narcotráfico.

Cidades estratégicas da região são conexões para os criminosos. A polícia acredita que a organização PCC utilizava o helicóptero para o transporte de cocaína da Bolívia. Vestígio da droga foi encontrado no aparelho.

De acordo com o delegado de polícia titular da Dise de Ararujá, José Eduardo Jorge, o helicóptero seguiria para Americana e depois para Iturama, em uma rota ainda desconhecida. Os pilotos utilizam trajetos alternativos e voam baixo para fugir dos radares. A polícia descobriu que os pilotos deixaram de informar ao setor de controle de tráfego as últimas 56 horas de voo.

FERNANDÓPOLIS

Há pouco mais de 40 dias um outro helicóptero utilizado no assassinato do líder do PCC no nordeste foi apreendido pelo Denarc/SP perto de Fernandópolis. Ele estava escondido em uma área de mata, em uma fazenda.

Os indícios são de que os narcotraficantes estão substituindo o transporte terrestre da droga pelo aéreo.

OVotuporangaTudoapurou que há vários anos a Polícia Federal também investiga essa conexão do crime organizado em Votuporanga, Jales, Fernandópolis, Rio Preto e outras cidades menores. A PF e as polícias estaduais compartilham algumas informações nessa investigação.

Donos de grandes carregamentos de cocaína já foram presos em operações. Eles são conhecidos como “barões” do tráfico, pois movimentam volumosas quantias de dinheiro e utilizam empresas de fachada para lavar o dinheiro do crime.

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