Pandemia e arte: resistência frente ao Coronavírus, homenagem aos profissionais de saúde e alerta aos cuidados. Com este pensamento e muito talento, o artista plástico e professor do Senac Votuporanga, Edgard Andreata, fez uma obra em prol da Santa Casa de Votuporanga.
O quadro foi entregue para o Hospital, único que atende o Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade. A gerente da unidade, Eliane Baltazar Godoi, e Edgard estiveram na Instituição e foram recepcionados pelo provedor Luiz Fernando Góes Liévana.
Edgard explicou sobre sua inspiração para a obra. “O Senac possui o curso de Enfermagem, que atua diretamente no Hospital. Por conta disso, durante a pandemia, ficamos muito próximos destes profissionais. O meu objetivo foi homenagear as equipes que atuam e se dedicam diariamente na Instituição”, disse.
Ele contou ainda que seu pai precisou de atendimento na Santa Casa e foi bem assistido. “Devemos ser gratos pelo o que temos. O Senac me proporcionou essa oportunidade e quis doar este quadro para o Hospital, referência para toda a região”, complementou.
Por sua vez, a gerente da unidade ressaltou a parceria com a Instituição. “A Santa Casa é nosso campo de estágio de cursos como Instrumentação cirúrgica e Enfermagem. Mais do que isso, ela é patrimônio da cidade e atende milhares de pacientes. Merece todo nosso reconhecimento, especialmente em tempos de pandemia por acolher milhares de pacientes”, frisou Eliane.
O provedor da Instituição agradeceu a doação. “Em nome de todos os nossos colaboradores, queremos agradecer este gesto de carinho. Conheço todo o talento e a arte de Edgard, que ficaram ainda mais evidentes com a parceria com o Senac. Sem dúvidas, essa obra traz representatividade e homenageia nossos profissionais, os verdadeiros heróis da saúde”, afirmou.
Sobre a obra de arteA tela, de 130 por 80 centímetros, traz o retrato de uma enfermeira – representando os profissionais de saúde- utilizando um equipamento de proteção individual. A estampa da máscara traz uma flor.
Elementos ligados à fauna e flora são constantes no trabalho do artista. No quadro destinado para o Hospital, a escolha da flor não foi aleatória. Isso porque trata-se de uma açucena, tipicamente relacionada à América do Sul e ligada à cura. “As açucenas têm propriedades medicinais conhecidas há séculos. Os índios faziam chás ou cataplasmas para alcançar a saúde plena. Pela sua reconhecida capacidade de cura e regeneração, também é conhecida como a flor da esperança”, explicou.