A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, elaborou um ranking com as empresas de comércio eletrônico mais reclamadas no período de janeiro a agosto de 2016.
A Cnova Comércio Eletrônico S/A, responsável pelos sites do Extra, Ponto Frio, Casas Bahia, Barateiro, e-Hub e Cdiscount, ficou em primeiro lugar com 4.960 reclamações registradas. No mesmo período do ano passado, recebeu 2.827 críticas, aumento de 75%.
Na segunda colocação, ficou a B2W Companhia Digital, dos sites Submarino, Americanas, Shoptime e Soubarato, dobrando o número de registros em relação a 2015, de 580 para 1.174. Em seguida, aparece o Magazine Luiza em terceiro lugar, Walmart em quarto, e NS2.com Internet S/A, dos sites Netshoes e Zattini, em quinto.
Problemas e soluções Problemas com entrega, não recebimento e atraso estão entre as principais reclamações dos consumidores da Cnova, 61%, enquanto que a média do segmento para esta situação é de 36%.
Cnova e B2W também lideram quando o assunto é a não solução dos questionamentos. O índice de resolução das duas empresas ficou em 73%, considerado baixo pelo Procon-SP. O índice mais próximo do desejado é do Walmart (90%), seguido por Magazine Luiza com 89% e NS2.com com 86%.
O Procon orienta que o consumidor tem o direito de ter a informação do prazo de entrega no ato da compra, que deve constar no pedido e na nota fiscal. No Estado de São Paulo, a Lei 13.747/2009, conhecida como “Lei da Entrega”, obriga as empresas a estabelecerem data e turno para a entrega de produto ou a realização de serviço ao consumidor. Se o produto não for recebido no prazo estipulado, o comprador pode cancelar a aquisição e ter de volta os valores pagos, monetariamente atualizados, e a perdas e danos.
