Em tempos de pandemia, as tradicionais comemorações de junho terão que ser adaptadas pelos consumidores. Neste período de festas juninas, os supermercados vão oferecer os produtos típicos da época, como em todos os anos, porém, com uma expectativa de vendas menor.
A Associação Paulista de Supermercados (APAS) realizou uma pesquisa com seus associados para avaliar como a pandemia da Covid-19 está impactando omês de junho - época tradicionalmente boa para o comércio varejista alimentar. Fonte de venda de ingredientes e produtos típicos das festas juninas, a projeção da APAS será um crescimento médio de 0,6% no Estado de São Paulo – terão crescimento acima da média a Grande SP, as regiões de Bauru, Marília, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Em 2019, o resultado para o mês de junho foi um crescimento de 3,7%. As categorias analisadas pelo estudo contemplaram os doces, frutas, bebidas (não alcoólicas e alcoólicas), balas e ingredientes para produção de bolos típicos.
Para o presidente da APAS, Ronaldo dos Santos, a queda se deve principalmente a dois fatores. “A não realização de eventos juninos devido a orientação de se evitar aglomerações e a falta de procura dos restaurantes para oferecer doces e produtos típicos aos clientes são as principais causas para esta queda. Vivemos um cenário atípico em que pesquisas recentes apontam que o consumidor vem diminuindo o consumo de supérfluos dentro da pandemia, agravado pelo cenário econômico atual”, comentou.
Sobre a APAS –a Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem aproximadamente 1.500 associados, que somam cerca de 4.000 lojas.