Desde o início deste semestre, os alunos do Colégio Unifev (Educação Infantil e ensinos Fundamental I e II) estão tendo a oportunidade de aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O projeto, realizado semanalmente, é uma iniciativa da colaboradora Marta Tertuliano e da supervisora das bibliotecas da Instituição, Rosângela Constâncio Borges.
Nessa quarta-feira (dia 15), as crianças do Pré II, acompanhadas da professora Sueli Garcia, visitaram a biblioteca da Cidade Universitária e aprenderam em Libras as diversas profissões existentes.
De acordo com Marta, que é portadora de baixa audição, as palavras são trabalhadas de acordo com o nível de cada turma. “Com a Educação Infantil, ensinamos linguagens básicas, como cumprimentos (bom dia, boa tarde e boa noite) e músicas, como o ‘parabéns pra você’. Conforme a evolução de cada aluno, trabalharemos frases e textos mais completos”, explicou.
Segundo a diretora do Colégio Unifev, Profa. Esp. Terezinha de Joana Carvalho Amaral, a Escola tem buscado, cada vez mais, ampliar o seu atendimento às pessoas portadoras de deficiências. “O ambiente escolar deve ser um espaço inclusivo. Esta iniciativa é uma grande oportunidade para as crianças conhecerem e conviverem naturalmente com as diferenças, além de possibilitar que elas se comuniquem com esse público, sem receio ou discriminação”, afirmou.
INCLUSÃO
Para o atendimento às pessoas com deficiência visual, a UNIFEV possui o Sistema Dosvox, que é um software baseado no uso intensivo de síntese de voz, desenvolvido pelo Instituto Tércio Paciti - antigo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sua finalidade é facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores.
Aos portadores de deficiência auditiva, além de oferecer o atendimento em Libras, a Instituição disponibiliza em sua biblioteca do Campus Centro o aplicativo VLibras, cujo objetivo é realizar a tradução automática do Português para a Língua Brasileira de Sinais.
Nos quesitos acessibilidade e inclusão, os dois campi do Centro Universitário de Votuporanga estão preparados para receber pessoas com deficiência física e com dificuldade de locomoção, a exemplo da instalação de piso tátil nas áreas de maior circulação.