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Cidades da região de Votuporanga correm risco de epidemia de dengue

Cidades da região de Votuporanga correm risco de epidemia de dengue

Publicado em: 28 de novembro de 2012 às 08:02

Banco de Imagem Ministério da Saúde adverte: todo cuidado é pouco com a dengue O Ministério da Saúde divulgou ontem o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti - transmissor da dengue - e colocou Catanduva, Barretos, Mirassol, Novo Horizonte, Pereira Barreto, Urânia, Aspásia e Santa Rita D’Oeste em estado de alerta contra a doença. Nesses municípios, de 1% a 3,9% dos imóveis visitados por equipes das secretarias municipais de Saúde apresentaram larvas do mosquito. Quando o índice é superior 3,9% de infestação, o Ministério da Saúde coloca o município em estado de “risco”. No Estado de São Paulo, das cidades pesquisadas, apenas Jundiaí entrou nesse faixa. Com índices inferiores a 1% os municípios permanecem nas categoria de infestação satisfatória. O secretário de Saúde de Novo Horizonte, Luís Fernando Biella, as equipes de combate ao mosquito da denge participaram de treinamento e agora começarão a definir as estratégias de atuação para eliminar os focos de Aedes aegypti e, com isso, tentar reduzir o índice de infestação do município. “Com base nas informações obtidas nesse treinamento, vamos implantar as ações preventivas”, disse. Novo Horizonte registrou quatro casos de dengue em 2012. A chefe da Vigilância e Saúde de Mirassol, Mara Cardoso, disse que o índice foi apurado em outubro e que desde setembro, as equipes de combate desenvolvem um plano de instensificação para barrar a infestação do mosquito. “Realizamos um arrastão por bairros da cidade e recolhemos 40 toneladas de potenciais criadouros do mosquito, como entulhos e pneus”, afirmou. Reprodução Rosicler: morte por dengue Na Rio Preto controlada, 2 mortes Apesar de aparecer na avaliação do Ministério da Saúde como município sob controle para os índices de larvas, Rio Preto investiga a morte de uma mulher de 36 anos. A auxiliar de serviços gerais Rosicler Regina de Moraes Rodrigues morreu no último dia 22 após peregrinar durante cinco dias e seis vezes pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jaguaré, em Rio Preto. Foi a segunda morte por dengue neste ano na cidade, que contabiliza 358 casos desde janeiro. A primeira ocorrência foi registrada em abril, quando a faxineira Maria das Dores dos Santos, 60 anos, moradora da Vila Toninho, foi a óbito por dengue com complicação. A paciente também sofreu entre idas idas e vindas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, por dez dias. Índice No estudo divulgado ontem, Rio Preto manteve o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue – na categoria satisfatória pelo segundo ano consecutivo. Em 2012, menos de 1% dos imóveis visitados na cidade apresentou criadouros. O índice repetiu o percentual do ano passado. Em 2010, Rio Preto vivia situação de “alerta”, já que 2,9% dos imóveis percorridos pela Secretaria de Saúde apresentaram criadouros do mosquito transmissor da dengue. Os casos da doença acompanham o índice de infestação do mosquito. Enquanto em 2010, foram registrados mais de 24 mil casos de dengue na cidade, nos anos seguintes os números da doença caíram para 855 casos, em 2011, e 358 até novembro de 2012. A Secretaria de Saúde de Rio Preto colocou 500 agentes de saúde para percorrer 165 mil imóveis. (Jocelito Paganali - Diário da Região)
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