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Sorteado os jurados para o primeiro júri sem réu de Votuporanga

Sorteado os jurados para o primeiro júri sem réu de Votuporanga

Publicado em: 28 de novembro de 2012 às 07:11

Na próxima sexta-feira (30), às 9h, o Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Votuporanga vai realizar, pela primeira vez, um julgamento sem a presença do réu. Isso acontece porque o homem acusado de matar outro em um bar no bairro Pozzobon, no ano de 1992, simplesmente desapareceu.

Roberto Cassiano da Silva, que nunca mais foi localizado, será julgado por ter assassinado, com uma facada no coração, Moacir Vieira de Oliveira. Devido ao prazo de vinte anos desde o dia do crime, as acusações poderiam prescrever. Dessa forma, a Justiça decidiu pela realização do júri, mesmo sem a presença do réu.

O sorteio dos jurados para a formação do Conselho de Sentença aconteceu no dia 9 de novembro, às 13h15, na sala de audiências da 1ª Vara. De acordo com o procedimento, acompanhado pela imprensa, deverão comparecer ao Fórum na sexta-feira Dulcinéia Biliato Breseghelo, Kleber Garcia Vicente, Agliberto Helder Teixeira Nunes, Aldo Takao Okoti, Maurício Munhoz, Heberson Leal Ferreira, Altino Regiani Júnior, Hilton Cesar Pacheco Ferreira, Lucas Barbosa Lopes de Souza, Elza Dulce de Freitas, Ildo Friosi Demétrio, Adriana Gizele Silva Nascimento, Walter Fábio Madrid, Edmara Cristina dos Reis Cella, Murilo Henrique Luchi de Souza, Luciana Aparecida Francischetti da Costa, Agostinho da Silva Ianhas, Adriana Lopes da Silva, Cibele Cardana Zafani, Vilian Ferreira da Silva, Monique Caroline Toassa Fontealba, Elizete Aparecida Comar, Lineu Ferreira da Silva, Nair de Jesus Campelo Alves e Fabiana Lopes de Almeida.

Roberto. Cassiano da Silva é acusado de cometer homicídio qualificado. Segundo o Ministério Público, o réu "tinha raiva da vítima em razão de ter sido chamado de caloteiro anteriormente". A denúncia também cita que o assassinato ocorreu em traição, por que o autor aplicou um golpe de faca, não dando à vítima a oportunidade para defesa. A faca acertou o coração. Como é possível a realização do julgamento mesmo sem a presença do acusado, o juiz de direito Jorge Canil marcou a data do julgamento e intimou as testemunhas e a defesa de Roberto, que será representada pelo advogado Jaime Pimentel. A acusação, ou seja, o Ministério Público será representado pelo promotor de justiça João Alberto Pereira. (Jociano Garofolo-A Cidade)

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