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Caminhoneiro que matou ex-mulher com chave de fenda pega 16 anos de cadeia

Caminhoneiro que matou ex-mulher com chave de fenda pega 16 anos de cadeia

Publicado em: 07 de dezembro de 2012 às 22:59

Depois de nove horas de julgamento, o caminhoneiro Amilton Jacob, de 34 anos e idade, que matou a ex-mulher Queli Cristina Barbosa, então com 24 anos, com o uso de uma chave de rodas de veículo, foi condenado a 16 anos de prisão, por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e emprego de crueldade). Ele foi julgado no fórum de Olímpia.

Além do homicídio, o caminhoneiro também era também acusado de estupro e ocultação de cadáver. Entretanto, dos dois últimos crimes, ele foi absolvido pelos jurados. Apesar da condenação, o advogado do réu Galib Jorge Tannuri explicou que vai recorrer da decisão.

“Temos que levar em conta que ele estava com o emocional abalado devido às provocações feitas pela vítima. O recurso já foi entregue hoje no Fórum e vamos aguardar uma nova decisão”, explicou ao jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto.

Por outro lado, o juiz de direito Sandro Nogueira de Barros Leite, que presidiu o júri, de acordo com o jornal teria deixado o Fórum logo após o término do julgamento e não foi localizado pela reportagem.

Na defesa atuaram os advogados Galib Jorge Tannuri e Luiz Carlos Roberto. Na defesa prévia foi alegado que o réu não agiu com dolo específico, visto que não queria o resultado morte e não ocultou o cadáver.

Segundo consta na denúncia, o réu no dia 5 de novembro de 2010, nas dependências da Usina Cruz Alta, em meio ao canavial, no bairro das Laranjeiras, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da ofendida, desfechou vários socos, pontapés e golpes com uma chave de rodas de veículo automotor contra sua ex companheira, que foram a causa de sua morte.

O réu também era acusado de ter ocultado o cadáver de Queli. No elenco de provas, também está o auto de reconstituição, realizado no local do crime. Ele já estava preso preventivamente desde o dia 7 de dezembro de 2010, dois dias depois do crime. (Ifolha)

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