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Fernandopolense é preso em Rio Preto acusado de 150 golpes

Fernandopolense é preso em Rio Preto acusado de 150 golpes

Publicado em: 22 de janeiro de 2013 às 15:51

Um homem que fingia ser funcionário da Caixa Econômica Federal e "contratava" pessoas para vender financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida, foi preso na tarde desta segunda-feira, dia 21, em Rio Preto. à polícia, ele confessou ter feito cerca de 150 vítimas entre os bairros Nova Esperança e Vila Toninho. Marcos Donizete da Silva, de 40 anos, morador de Fernandópolis, foi detido quando estava no Centro de Rio Preto, após uma denúncia feita por duas mulheres, moradoras do bairro Nova Esperança que suspeitaram terem sido enganadas por ele. De acordo com informações das vítimas F.M.G e G.B.D, ambas de 28 anos, Donizete teria prometido a cada uma, a quantia de R$ 400, a cada seis cadastros de pessoas no programa de financiamento. Durante a primeira abordagem às mulheres, o estelionatário portava um crachá do banco, o que aumentou a credibilidade do criminoso. Segundo informações divulgadas nesta terça-feira, dia 22, durante coletiva na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Rio Preto, o esquema funcionava da seguinte maneira: cada pessoa cadastrada no programa Minha Casa Minha Vida, deveria fornecer os números de seus documentos pessoais, além de pagar uma taxa de R$ 100. As duas mulheres envolvidas no esquema eram instruídas a garantir às vítimas do golpe que o responsável pelos cadastros (Donizete) facilitaria a aprovação das pessoas cadastradas por ele e, mesmo havendo fila de espera, estas seriam beneficiadas. Com a demora no pagamento das mulheres, que fizeram cerca de 53 cadastros, entre eles o da mãe de uma delas, F. e G. procuraram a polícia. Foram instruídas a marcar um encontro com o estelionatário. A Polícia Civil, então, acompanhou a ação e deu voz de prisão ao criminoso. Marcos Donizete era procurado em Fernandópolis, também por crime de estelionato, mas por pagamento de cheques falsos. Donizete permanece detido na DIG de Rio Preto, onde aguarda decisão da justiça. O delegado responsável pelo caso, José Augusto Fernandes instrui que as pessoas que tenham sido vítimas do golpe noticiem à polícia e, se possível, compareçam à DIG para fazer reconhecimento do acusado.

(Joseane Teixeira - diarioweb)

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