Moça chamada de "prostituta e vagabunda" em igreja de Votuporanga processa "irmão"

Um tipo de “sermão” durante culto em uma igreja de Votuporanga se transformou em uma pendenga judicial, com condenação por injúria, difamação e até falso testemunho. O processo é de 2010, quando uma mulher processou um “irmão de fé” por chamá-la em público de “sem vergonha, prostituta e vagabunda”. Tudo teria sido motivado pela descoberta de um romance sexual secreto da religiosa.

Recentemente, o então juiz da Comarca, Antônio Carlos Francisco, condenou um homem – testemunha do caso na igreja – a um ano, dois meses e 11 dias de reclusão. A pena foi substituída por prestação de serviço social. Um acórdão do TJ reconheceu o crime de injúria e difamação contra a mulher. Outras testemunhas que teriam favorecido o autor devem ser processadas por perjúrio. (José Luiz Lançoni)