Averiguando uma denúncia anônima, os policiais militares cabos Ladário e Reinaldo e soldados Henrique e Anderson, sob o comando do tenente Righetti, por volta das 21 horas de ontem (20/1), encontraram 33 tijolos de cocaína debaixo do piso de um banheiro em uma residência na Av. do Folclore, no Jardim Santa Ifigênia e prenderam Fernando Aparecido dos Santos, 27 anos, que confessou ser o dono da droga. Segundo o cabo Ladário, que estava aniversariando no dia, eles receberam uma denúncia de que numa casa na avenida do folclore, no local conhecido como Santa Azul, numa casa que seria ao lado de um bar, o morador tinha muita droga enterrada dentro do banheiro debaixo do piso. "A pessoa que passou a informação ainda falou que podia entrar no banheiro que a gente iria verificar que tinha um local em o que piso estava diferente", disse.
E contou: "Nós chegamos no local e encontramos o acusado e a mulher na frente da casa e perguntamos se eram eles que moravam lá. Então entramos e fomos direto ao único banheiro que tinha na casa e localizamos o local onde o rejunte estava diferente. Nós batemos no piso e percebemos que ele estava oco. Aí nós perguntamos pra ele se tinha droga dentro do piso, pois naquele local o piso estava oco e que era melhor falar pra não ficar pior pra ele".
Ladário afirmou que Fernando acabou falando que a droga era dele e que tinha uns 35 quilos de cocaína pura. "Ai nos pegamos uma marreta que estava lá e começamos a quebrar o piso e encontramos 33 pacotes. Ele falou que era dele e que pagou R$ 16 mil reais o quilo e que vendeu uma casa para investir na droga", complementou.
Na delegacia, na noite de domingo, extraoficialmente, comenta-se que o prejuízo para o tráfico teria sido grande, já que que o próprio acusado teria informado que teria pago R$ 16 mil por quilo e como afirmou ter 35 quilos, o total dos gastos somariam R$ 560 mil
Ladário acha que Fernando é um traficante que só vende grande quantidade da droga, vende droga por quilo e não em pequenas quantidades diretamente para o usuário final. O policial afirmou ainda que a companheira do traficante afirmou que não sabia que Fernando era traficante e que estava há apenas um mês morando com ele.
Cabo Ladário explicou ainda que Fernando inicialmente deu o nome de Erick e não portava documentos. "Mas a gente encontrou os documentos dele e, em consulta pela Prodesp, descobrimos que ele era procurado pela justiça. Segundo ele era por falta de pagamento de pensão alimentícia", concluiu. (Ifolha)