Rio Preto faz aniversário e fotógrafos contam a história em imagens

Amadores ou profissionais, anônimos ou ilustres, com máquinas analógicas ou digitais. Fotografar Rio Preto sempre foi a paixão de muitos, embora grande parte da história da cidade - e da própria fotografia - permaneça engavetada.

Jorge Maluf, fotógrafo há 48 anos e atual presidente da Associação de Fotógrafos e Cinegrafistas de Rio Preto (Afocirp), acredita que a fotografia é uma ferramenta importante para o registro da transformação urbana e, consequentemente, para que as novas gerações conheçam e entendam a evolução do lugar onde vivem.

“Por meio das imagens, conseguimos mostrar devidamente como foi e como é Rio Preto. A foto é a testemunha de um fato, capta coisas boas ou ruins no momento exato em que acontecem.” Entre os principais fotógrafos da velha guarda que já partiram estão os irmãos Demonte, Jaime Colagiovanni, seu pupilo mais famoso, Edson Baffi, e Nelson Alves de Matos, o Betty.

Também há ícones que continuam na ativa e relutam contra o esquecimento precoce, como Ivo Pirani, Mohamad Hussain Kharfan e o próprio Maluf. A turma da elite das lentes foi responsável por eternizar momentos marcantes da história social, cultural, política e econômica da cidade - especialmente entre os anos 1960 e 1970, considerado um período de ouro para o segmento. Esses nomes fizeram, por exemplo, registros internos e externos da Igreja Matriz, no Centro, demolida em 1973 para dar lugar à Sé Catedral de São José.

(Daniela Fenti e Graziela Delalibera – Diário da Região)