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Alunos de Votuporanga são únicos da América da Latina em concurso

Alunos de Votuporanga são únicos da América da Latina em concurso

Publicado em: 28 de junho de 2013 às 16:27

Um grupo de alunos de Votuporanga (SP), com idades entre 13 e 14 anos, desenvolveu uma proposta inovadora para combater o câncer de pele. A ideia foi aprimorada durante dois meses por três alunos do Sesi da cidade. A iniciativa rendeu tanto que acabou entrando em um concurso mundial. De 120 países participantes, eles ficaram entre os 90 finalistas, os únicos de toda a América Latina.



Foi pensando em aproveitar o clima da região que surgiu a ideia do projeto dos estudantes. O objetivo é alertar sobre os riscos do câncer de pele de uma maneira moderna e tecnológica. “Nós escolhemos o tema porque Votuporanga é uma cidade muito quente e o raio ultravioleta é invisível, às vezes a pessoa está na sombra e não sabe disso”, explica a estudante Amanda Ruiz.

O trabalho não foi fácil e exigiu muitas horas de estudo. “Estudamos de manhã e a tarde íamos na escola todos os dias para fazer o projeto”, conta a estudante Isabela Constantino. Foram várias as descobertas sobre um dos objetos da pesquisa: ocelular. “No mundo existem 6,8 bilhões de celulares habilitados, tem pessoas que tem dois e três e tem gente que não tem, mas a maioria tem, e escolhemos o celular para atingir a maior parcela da população mundial”, disse Amanda.

Juntos, eles desenvolveram um protótipo de um celular que consegue captar a intensidade dos raios ultravioletas que são responsáveis pela maioria dos casos de câncer de pele. Um sensor acoplado ao aparelho consegue medir a frequência da radiação solar e alertar o dono do telefone. A novidade foi batizada de "celular salva-vidas". “De acordo com a intensidade, se tiver perigosa o celular vai emitir mensagens, imagens e sons avisando a pessoa para passar um protetor solar, óculos de sol, boné para se proteger”, explica o estudante Otávio Canteiro.

O projeto foi inscrito no maior concurso de ciências voltado para jovens no mundo que premia as melhores ideias. É a primeira vez que o Brasil participa e os nossos representantes começam a ter destaque. A ansiedade toma conta dos jovens talentos que aguardam o resultado final que premia apenas 15 iniciativas. “Eu tenho um sonho, imagine se cada escola com ensino fundamental e médio tivesse uma sala para pesquisa e inovação tecnológica? Certamente teríamos novas surpresas para o futuro dos nossos jovens”, conta o professor Ricardo Conde.

(TV Tem)

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