Diarista de Votuporanga furta R$38 mil e alega ser amante do patrão

Uma trama típica de telenovela envolvendo duas irmãs de Votuporanga e o furto de R$ 38 mil do patrão de uma delas terminou mal, com a condenação pelo crime das moças pela Justiça, na última sexta-feira (26/7).






Segundo o processo, uma das sentenciadas trabalhou como diarista na casa do aposentado de 73 anos durante 3 anos e gozava de confiança da família.



A mulher do patrão, também idosa, vivia acamada. A diarista teria se aproveitado da situação e furtado do idoso um cartão bancário com a senha anotada atrás.



Entre dezembro de 2011 2 abril de 2012, a moça e a irmã teriam efetuado dezenas de saques de R$ 1 mil da conta da vítima, totalizando um desfalque de R$ 38 mil.



Quando a “bomba” estourou, uma filha dos idosos assistiu as gravações de segurança da agência bancária e reconheceu as acusadas.



Sexo



Em juízo, a acusada negou o furto. Disse que “era amante” do idoso, por isso ele teria entregado o cartão com a senha bancária a ela.

No confronto de versões à justiça, o idoso disse sofrer de problema de saúde na próstata, o que impedia de manter relações sexuais até mesmo com a esposa. Mesmo assim, a moça insistiu que o vovozinho “dava no couro”.



Pena



O juiz José Manuel Ferreira Filho se baseou nas provas materiais e testemunhais.



A ex-diarista foi condenada a reclusão de 3 anos e 10 meses. A irmã dele pegou 2,8 anos de reclusão.



Por serem primárias, as penas de prisão foram substituídas por pagamento de multa de R$ 660 (cada uma) à vítima e prestação de serviço assistencial pelas irmãs.



Além disso, as sentenciadas ficam obrigadas a devolver o valor de R$ 32 mil ao idoso. Em caso de descumprimento da ordem judicial, elas são presas.



(José Luiz Lançoni)