Rapaz que atirou e a bala não saiu é julgado em Votuporanga
Rapaz que atirou e a bala não saiu é julgado em Votuporanga
Publicado em: 05 de setembro de 2013 às 13:01
Será sentenciado em júri popular amanhã, o réu Fábio Júnior Pereira dos Santos, vulgo “Fabinho”, às 9h no Fórum do Votuporanga. O réu é acusado por tentativa de homicídio, no dia 11 de outubro de 2012, por volta das 13h, em um bar localizado na rua Uruguai.
Denúncia
Consta no inquérito policial que no dia 11 de outubro de 2012, por volta das 13h, em um bar localizado na rua Uruguai, no bairro Vila Aureliano, o denunciado Fábio Junior Pereira dos Santos, vulgo “Fabinho”, agindo por motivo fútil, tentou matar W.J.S., não atingindo o resultado por circunstâncias alheias à vontade do referido agente.
Consta ainda, que no mesmo dia por volta das 13h50, na rua Minas Gerais, Fábio estava portando uma arma de fogo, marca Taurus, calibre 38, e de numeração 4218, municiado com três cápsulas intactas, sem autorização e em desacordo com determinação legal e regulamentar.
O caso
Segundo apurações realizadas na época, Fábio estava desconfiado de que a sua companheira estaria mantendo um relacionamento amoroso com W.J.S. Na data dos fatos, a vítima W.J.S. estava trabalhando em um bar, quando o denunciado pegou o revólver e fez mira em direção da vítima, dizendo: “eu vou matar o talarico”. Novamente, Fábio acionou o gatilho por duas vezes, mas o revólver não disparou, permitindo que a vítima empreendesse fuga.
Posteriormente, o acusado deixou o local com uma motocicleta, mas acabou sendo abordado pela PM (Polícia Militar), por volta das 13h50, na rua Minas Gerais, nas proximidades da Santa Casa de Misericórdia. Na ocasião, os policiais militares surpreenderam Fábio, quando ele portava o revólver, operando-se a prisão em flagrante.
Na Delegacia de Polícia, Fábio dizia que após sair da prisão, pretendia matar a sua companheira e W.J.S.
O crime foi praticado por motivo fútil, porque Fábio Júnior pensava que estava sendo traído, desconfiando que a sua companheira mantinha um relacionamento amoroso com W.J.S., que somente não acabou sendo atingido, pois o revólver falhou no momento do disparo. Diante do fato, efetuou-se a prisão em flagrante, apreendendo o instrumento do crime. O réu permanece preso desde a data do fato.
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