A internet faz parte da vida de todos. Pessoas de todo o mundo se conectam com outras em diferentes regiões. Nas redes sociais, encontram amigos, reencontram colegas, buscam profissões e entretenimento.
Mas por outro, tem sido cenário para a prática de inúmeros abusos previstos na legislação.
Nos vários sites de relacionamento existentes, os usuários exibem suas fotos pessoais, expõem a sua biografia, manifestam preferências, falam da família, exibem seus amigos e associam-se a comunidades de temas que se identificam com o seu perfil.
Seis mulheres de Votuporanga foram vítimas de um perfil fake, que as seduziu. Fake é um termo inglês que significa "falsos" ou "falsificações”. É utilizado para designar os perfis falsos usados em redes sociais, geralmente criados por usuários cujo objetivo é ocultar a sua identidade real.
As vítimas tinham o primeiro contato na internet. Tudo era premeditado pelo internauta. No perfil criado, existia relações de parentesco, fotos. Tudo se iniciava com uma conversa. O contato era mais frequente, até que eram pedidas em namoro.
Todas as mulheres que o jornal A Cidade teve conhecimento que caíram no golpe aceitaram namorar com o fake. Para manter a identidade delas, a reportagem não citará nomes e muito menos a relação de cada uma com o suspeito.
Mas a abordagem é a mesma. Depois do contato online, a pessoa ligava e passava horas no celular e enviava presentes. Mas pessoalmente, nenhum contato. As desculpas para evitar o encontro eram variadas, geralmente relacionadas à saúde, em que o cidadão estava com uma doença contagiosa.
Detetive Entre as vítimas estão mulheres casadas. Uma delas se apaixonou tanto pelo “namorado virtual” que tentou se separar do marido. O ilusionista virtual prometeu se casar com a “vítima”.
A mulher só desencantou quando, misteriosamente, o tal namorado sumiu da internet até mesmo sem se despedir. Na solidão, a mulher chegou consultar um detetive para tentar localizar o tal namorado virtual.
O profissional também relembra um caso em que a mulher casada se apaixonou por um criminoso. Após seduzir a vítima, o “fake” passou a extorquir a mulher com ameaças de revelar o romance virtual ao marido dela. Ele dizia ter todas as conversas “gravadas”. A mulher chegou a depositar dinheiro em uma conta bancária supostamente de integrantes de organização criminosa.
O detetive Águia contou à reportagem do
www.votuporangatudo.com.br que inúmeros casos são registrados e muitos acabam nem sendo registrados na polícia o divulgado por vergonha da vítima.
Para ele, o importante é saber que as redes sociais são “um mundo sem lei” e que “príncipe encantado” só aparece em filmes e histórias românticas.
Detetive Águia (17) 981573513. (Com Andressa Aoki – A Cidade)