Ex-marido que atirou em mulher se entrega à polícia e diz ser drogado
Ex-marido que atirou em mulher se entrega à polícia e diz ser drogado
Publicado em: 21 de janeiro de 2014 às 08:22
Foi preso ontem (20/1) M.M.B., de 23 anos, acusado de efetuar disparo de arma de fogo em J.A.A.M., de 22 anos, no último dia 14, no Residencial Monte Verde. Segundo informações da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) o juiz da 2ª Vara da Comarca de Votuporanga, José Manuel Ferreira Filho, concedeu a prisão preventiva ao acusado e ele se entregou.
A Delegada de Polícia, Edna Rita de Oliveira Freitas, da DDM, pediu na última sexta-feira, 17, a prisão preventiva do acusado e conseguiu ontem, sendo que ontem mesmo o advogado Elton Marzochi Delacorte apresentou o seu cliente, por volta das 15h, na DDM.
O acusado que já está preso na Cadeia de Votuporanga estava sob efeito de drogas no dia do fato e não atirou para acertar a vítima, mas sim, para intimidá-la, segundo constou em seu depoimento.
Segundo o advogado de defesa do acusado, Elton Delacorte, que acompanhou M.M.B., disse que ele é dependente químico, e inclusive há um anexo no inquérito, atestando sobre a dependência química do acusado. Ele está preso preventivamente, e de acordo com Elton, o acusado faz o uso de álcool, além das drogas.
“M.M.B., na segunda-feira, 13, começou a se drogar e a beber por volta das 15h e continuou na pratica até as 5h30 do dia 14, quando esteve na casa de sua ex-companheira. Ele tentou entrar na residência, iniciou uma discussão com a vítima, sendo que ela abriu a porta logo em seguida para ele, tanto é que não existe sinal de arrombamento na casa. Ele não se recorda se atirou para cima ou para baixo, pois estava sob o efeito de entorpecentes”, declarou o advogado.
De acordo com Elton Delacorte, M.M.B. confessou estar extremamente arrependido pelo que fez e admitiu precisar de atendimento médico. O acusado não tem passagem pela polícia, é réu primário e antes de se apresentar na DDM, ele relatou ao seu advogado que não se lembrava onde havia deixado a arma.
O advogado do acusado entrará com um pedido de liberdade provisória, já que ele preenche todos os requisitos, tendo casa e emprego fixo. Ele solicitará uma internação psiquiátrica para M.M.B., que poderá se concedida ou não pelo juiz da 2ª vara da Comarca de Votuporanga.
Segundo o advogado relatou para a equipe do Diário, o seu cliente terá mais consciência do que fez estando internado do que permanecendo preso. “Ele se mostrou bastante arrependido e consciente do problema que ele tem”.
Como não existe um prazo fixo de flagrantes neste caso, o advogado achou melhor apresentar o seu cliente na tarde de ontem, para dar um tempo maior de providenciar os papeis para a internação do acusado.
(Paola Munhoz – Diário de Votuporanga)
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