Pesquisadores confirmam passagem de ETs em Riolândia em 2008
Pesquisadores confirmam passagem de ETs em Riolândia em 2008
Publicado em: 26 de janeiro de 2014 às 09:47
Era madrugada do dia 20 de janeiro de 2008. Àquela hora, só o que ilumina Riolândia são as estrelas e a luz do luar. O aposentado Durval Ambrizzi Júnior dorme sossegado em seu trailer estacionado próximo de um canavial, feliz com mais um dia de pescaria. O repouso, porém, é interrompido por um facho de luz intenso que invade seu dormitório sobre rodas.
O clarão o desperta e ele corre pra ver o que é. Ao abrir a porta, se depara com um festival de luzes amarelas tão fortes que ofuscam a visão. Aterrorizado, nem põe os pés no chão. Dos degraus do veículo corre pra dentro, se tranca e volta pra cama, onde fica inerte. Só tem coragem de sair quando amanhece e a imagem que vê “congela” em sua retina: três círculos no meio do canavial, um com cerca de 60 metros de diâmetro e outros dois menores, com 8 metros de diâmetro cada.
O registro dos sinais acaba de completar seis anos. E os estudiosos do caso não têm dúvidas em afirmar que todos os indícios apontam para um fenômeno ufológico: Riolândia foi alvo de um objeto voador não identificado (ovni). “O fenômeno não pode ser atribuído a causas naturais conhecidas”, resume o engenheiro e ufólogo membro do Instituto de Astronomia e Pesquisas Espaciais (Inape) de Araçatuba, Jorge Nery. Primeiro estudioso a correr até o local e a entrar na clareira aberta misteriosamente na plantação, ele assina um relatório detalhado sobre o estudo dos sinais, chamado “Dossiê Riolândia”. O professor e ufólogo Ademar José Gevaerd, editor da Revista Ufo - mais respeitada publicação sobre o gênero no Brasil -, vai mais longe. Também pesquisador do caso, além de se declarar convicto de que se trata de um fenômeno ufológico, afirma que a Aeronáutica teria conhecimento do fato.
“Recebi uma comunicação detalhada de que o Cindacta I registrou inúmeros casos de ‘tráfego H’ no período entre 18 e 22 de janeiro de 2008, todos na região entre Rio Preto, Aparecida do Tabuado (MS) e acima de Iturama/São Francisco de Sales (MG). Riolândia está bem dentro deste triângulo e o caso ocorreu na madrugada de 20 de janeiro. Tudo bate. E para quem não sabe, ‘tráfego H’ é como os militares chamam os UFOs.” O Cindacta I ao qual se refere é o Centro Integrado de Defesa e Controle do Tráfego Aéreo de Tanabi. Seu papel é fazer a segurança e manutenção do radar e das duas torres de transmissão de rádios que atuam na detecção e proteção de voos. Compreende os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo e integra uma das quatro regiões responsáveis pela defesa aérea nacional. Já o triângulo geográfico mencionado por Gevaerd faz da região de Rio Preto uma das principais em ocorrências ufológicas no País.
Seria uma espécie de “corredor espacial” bastante utilizado pelos UFOs. “Não há ainda uma explicação para o tráfego intenso de ovnis dentro desse perímetro, o que se sabe é que os pontos de atração estariam relacionados aos minérios e aos mananciais, em grande quantidade, existentes nessa região”, explica o ufólogo. É o caso de Riolândia, por exemplo, próximo ao rio Grande.
Equipe de pesquisa
O trabalho do Inape em Riolândia, coordenado por Jorge Nery, se cercou de todos os cuidados para que os resultados fossem os mais isentos possíveis.
Para isso, um time formado por especialistas em cana-de-açúcar, engenheiro agrônomo, biólogo, geógrafo, meteorologista, técnico em eletrônica e em segurança do trabalho, além de ufólogos ligados a outros institutos brasileiros, foi deslocado até o município, mais precisamente até a pousada Piapara, a pouco metros do canavial. Ali foi o ponto de avistamento de uma das principais testemunhas da aparição e arrendatário do lugar à época, Maurício Pereira da Silva.
Por essa razão tornou-se o “quartel general” da equipe de pesquisa. “Não encontramos em toda a lateral do círculo marcas de entrada de máquinas, objetos, equipamentos ou ferramentas que pudessem provocar aquilo na plantação, nem mesmo marca pequena de entrada ou pegadas de animais ou homem”, diz Nery.
As canas ao redor da clareira, segundo o engenheiro, estavam como se tivessem sido “penteadas”, deitadas e amassadas. Não havia qualquer sinal de que tivessem sido quebradas, arrancadas ou esmagadas. “É impossível se fazer isso, pois a cana não verga, ela quebra. E nesse caso as raízes das plantas estavam intactas, sem esforço mecânico como torção ou puxão do solo”. Igualmente foram descartadas ocorrências meteorológicas que explicassem o fenômeno. “A condição climática era de nublado, com chuvisqueiros esporádicos, temperatura de 24 graus e vento bem moderado, próximo de 8km/h em direção sudoeste. Fosse algo assim e tudo em volta teria sido remexido, mas nem as acerolas e goiabas maduras nos pés ali próximos caíram, nenhuma. Não há indícios de que seja um fenômeno natural nem humano”, conclui Nery.
(Marival Correa – Diário da Região)
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