Wilsão não comparece em audiência e será interrogado em Taubaté

Preso em um hospital psiquiátrico de um complexo penitenciário de Taubaté desde março do ano passado, o réu Wilson Aparecido Rodrigues, acusado de assassinar a jovem Érica Diogo Guilherme em dezembro de 2012, será ouvido na cidade em que está encarcerado atualmente.





Ontem (4/2) foi realizada a audiência do caso no Fórum de Cardoso, em que a juíza Helen Komatsu ouviu a mulher de Wilson e o advogado de defesa, Juliano Severiano Borges. Duas testemunhas de acusação foram liberadas pela juíza. O réu não participou da audiência, pois a escolta policial não foi viabilizada a tempo. Ele é acusado de raptar, roubar, matar e ocultar o corpo de Érica. “Uma carta precatória será enviada para o Fórum de Taubaté, ele é ouvido, e depois o caso retorna para Cardoso, quando acontece o julgamento. Todo esse processo deverá demorar cerca de dois meses”, explicou o advogado. O caso foi caracterizado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, e por essa razão, não será julgado em júri popular, mas em audiências fechadas, em que são ouvidas testemunhas de defesa e de acusação, para finalmente ser tomado o depoimento do réu. O crime teve início em Votuporanga, no rapto de Érica do estacionamento de um supermercado na avenida Brasil. A morte dela, no entanto, foi consumada no município de Cardoso, no dia 20 de dezembro de 2012. (André Nonato – O Jornal)