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Casal de Votuporanga é alvo de operação da Polícia Federal

Casal de Votuporanga é alvo de operação da Polícia Federal

Publicado em: 17 de março de 2014 às 19:22

A Polícia Federal de Rio Preto cumpriu hoje (17/3) em Votuporanga mandados de busca e apreensão e conduziu coercitivamente um casal de empresários para depoimentos na sede da PF.



Também foram apreendidos documentos e dados de computador na casa e escritório dos investigados. Eles são suspeitos de envolvimento com um grupo articulado por um doleiro e investidor do Paraná com atuação em vários estados e conexão no exterior para lavagem de dinheiro do tráfico, contrabando de pedras preciosas e fraudes. A movimentação criminosa foi descoberta pela PF através do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Conaf), através da alta movimentação de dinheiro. Nos últimos anos, o esquema teria lucrado R$ 10 bilhões.



Apesar de moradores de Votuporanga, os negócios dos suspeitos se baseavam em outros estados. Após depoimento, os moradores de Votuporanga foram liberados.



A PF não divulgou a identidade deles pela investigação ter desdobramento futuros.



O esquema

Segundo a PF, que batizou a operação de "Lava-Jato" porque um dos envolvidos usava uma lavanderia e um posto de combustível como fachada, o esquema realizou movimentações atípicas que somam R$ 10 bilhões, lavando dinheiro para pessoas físicas e jurídicas ligadas a crimes como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas e desvios de recursos públicos, entre outros.



De acordo com a PF, eram três etapas. Na primeira, as organizações criminosas de diversos segmentos, como tráfico de drogas, contrabando de pedras preciosas, corrupção e desvio de recursos públicos, procuravam doleiros para 'lavar o dinheiro'. Na segunda, os doleiros, localizados em Estados como São Paulo, Paraná e no Distrito Federal, utilizavam empresas de fachada na China e Hong Kong para simular operações de importação e exportação e enviar o dinheiro para fora do país, o que dava uma aparência de legalidade às transações.



A terceira e última etapa começava depois que o dinheiro chegava à China. Os recursos eram reenviados aos criminosos por meio de transferências para contas no exterior ou mesmo no Brasil. A PF informou que no caso das quadrilhas envolvidas com o tráfico internacional de drogas, as remessas ilegais eram utilizadas para comprar drogas fora do país.



(Com UOL)

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