Mulher fofoqueira é condenada a pagar R$ 10 mil na região

Uma mulher foi condenada a pagar R$ 10 mil a sua prima porque propalou intenções subjetivas de trair o marido. O acórdão foi publicado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, cuja ação é originária de Rio Preto. Segundo a decisão, a mulher extrapolou seu direito de livre manifestação e pensamento e invadiu a esfera subjetiva da autora causando-lhe danos. A expôs na cidade como adúltera, prejudicou sua relação com a família e, consequentemente, causou-lhe abalo moral que ultrapassa os limites do aborrecimento cotidiano. “A ré, ao propalar por aí que a autora mantinha um relacionamento afetivo com outra pessoa, ou que manifestava o desejo de o ter, extrapolou e, com isso, acabou ofendendo a honra da autora, desmoralizando-a perante a sua família e a sociedade da qual faz parte”. Continua: “O próprio marido da autora disse que, embora não tenha acreditado da infidelidade da esposa, ficou com o assunto no pensamento e que o relacionamento com a companheira, depois disso, ficou 'péssimo”, ratificou o acórdão. (Ethosonline)