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Matadores de travesti pegam 49 anos de prisão em Votuporanga

Matadores de travesti pegam 49 anos de prisão em Votuporanga

Publicado em: 28 de maio de 2014 às 09:06

Adenildo Torres da Silva e Regivan Francisco dos Santos, acusados de mutilar e matar Gustavo da Silva Costa, a travesti conhecida por “Vitória”, em setembro de 2012, receberam penas pesadas pelos crimes, 27 e 22 anos de prisão.

Eles não foram a júri popular, já que o caso foi caracterizado como latrocínio (roubo seguido de morte). A última audiência sobre o caso foi realizada em abril de 2013, presidida pelo juiz substituto Mateus Moreira Siketo, com a presença do promotor Marcus Vinícius Seabra e pelo advogado de defesa Renan Denny Feitosa Fernandes. A vítima teve orelha e órgão genital mutilados. Por terem sido subtraídos objetos pessoais de Vitória, o MP classificou o crime como latrocínio. Após essa última audiência, defesa e acusação fizeram as considerações finais e a pena, apesar de não ter sido divulgada pela mídia, foi publicada no Diário de Justiça do Estado de São Paulo também no ano passado.

Segundo a sentença, que o A Cidade teve acesso, Adenilson, que seria o autor da mutilação e morte de Vitória, deve cumprir 27 anos de prisão em regime fechado. Já Regivan Francisco dos Santos recebeu pena de 22 anos e seis meses de reclusão, também em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.

O crime

Segundo narra a denúncia do Ministério Público, na noite do crime, os acusados teriam se dirigido a um “forró” no Pozzobon, onde passaram a noite consumindo álcool. Por volta das 4h, ambos foram para as proximidades de um bar no veículo Ford Del Rey GL, de propriedade de Adenildo, tendo Regivan no banco de carona. “Vitória” fazia ponto no local e teria sido abordada pelos acusados a pretexto de fazerem um programa sexual. Já nas proximidades da empresa Facchini, Adenildo teria parado o veículo e a vítima sentado no banco de carona, pois o acusado Regivan se deslocara para o banco traseiro. Segundo a denúncia, Vitória estava com uma bolsa particular com diversos pertences, entre eles um canivete, certa quantia em dinheiro e moedas, telefone celular, um chip de telefone celular, uma peruca, gloss, batom, base e par de brincos, os objetos foram avaliados em R$232. Com o intuito de roubar, Regivan se aproveitou que estava no banco de trás e segurou a vítima. Adenildo abriu sua bolsa e pegou o canivete, objeto com o qual desferiu golpes em seu pescoço, coxa esquerda, além de decepar a orelha esquerda e tentado o mesmo com o pênis da vítima. Após matarem Vitória, deixaram seu corpo no local e saíram levando todos os objetos.



(Jociano Garofolo – A Cidade)

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