Corpo de policial vítima de infarto é sepultado em Rio Preto

Uma fatalidade marcou a Operação Brazuca ontem (5/6): a morte do investigador Marcelo Macedo, 41 anos, que comandava uma das equipes de agentes especiais da Polícia Civil de Rio Preto. Ele foi vítima de um infarto fulminante, por volta das 6h30, quando se preparava para deixar a sede da associação dos delegados e dar início à operação. Colegas que estavam com Macedo afirmaram que ele chegou disposto para trabalhar, mas durante a preleção final passou mal e desmaiou. O delegado titular da DIG, José Fernando Tedde, lembra que o investigador chegou a ser levado ao Hospital Austa, recebeu primeiros socorros, mas não resistiu. “Na hora ele foi atendido por dois médicos, um é primo dele. Tentaram de tudo, mas infelizmente não deu.” Segundo Tedde, era a segunda vez que Macedo atuava na DIG. Ele comandava a equipe Falcão 3 e tinha ingressado na corporação havia duas décadas. “Era um policial exemplar, dedicado, comprometido com a instituição, sempre buscava o melhor resultado e trabalhava em grupo”, afirma o chefe dos investigadores da DIG, Marcos Rogério Campos. A polícia estava no sangue de Macedo, lembram amigos. Seu pai já falecido foi investigador e a mãe é perita aposentada. Ele não tinha filhos, era hipertenso e tratava uma diabetes. O corpo do agente está sendo velado no cemitério São João Batista e o enterro eestá previsto para hoje às 9 horas. (Guto Pereira –Diário da Região)