Metroviários decidem manter greve do transporte em São Paulo

Em assembleia realizada na tarde deste domingo (8), o sindicato dos metroviários de São Paulo decidiu manter a greve da categoria, iniciada na última quinta-feira (5). Nesses quatro dias, a paralisação afeta cerca de 3,9 milhões de pessoas e tem provocado transtornos para os paulistanos.

A decisão foi tomada após o julgamento da greve pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo, que considerou a paralisação abusiva e determinou uma multa de R$ 500 mil por dia caso os metroviários não voltem imediatamente ao trabalho. Na assembleia de hoje, o presidente do sindicato, Altino Melo Prazeres, discursou pela manutenção do movimento e atacou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Com ou sem greve, poder haver demissões.

O governador odeia a gente", afirmou Prazeres. Ele também convocou uma nova assembleia para esta segunda-feira (9), às 13h. Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", em reuniões que antecederam a assembleia, os trabalhadores mostraram-se divididos. A maioria dos vigilantes e os agentes de estações apoiou a continuidade da greve. Operadores de trem, porém, demonstraram apoio parcial à proposta.





(Uol)