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Polícia de Cardoso reconstitui morte de rapaz ao lado de represa

Polícia de Cardoso reconstitui morte de rapaz ao lado de represa

Publicado em: 29 de junho de 2014 às 09:14

A Polícia Civil de Cardoso fez a reconstituição, na tarde de anteontem(27/6), do assassinato de Lucas Pereira da Silva, de 18 anos. O acusado dos disparos, Rodrigo Moryel Cândido Borges, de 19 anos, participou da ação.

As versões demonstraram divergências entre o relato do acusado e o das testemunhas. De acordo com o delegado titular de Cardoso, Thiago Silva Pereira, o acusado alega que agiu em legítima defesa, enquanto as testemunhas afirmam que o homicídio aconteceu por motivo fútil.

“O objetivo da reconstituição é esgotar todos os meios de provas legalmente aceitas para chegar próximo à verdade”, afirmou o delegado. Pereira disse que pediu escolta para a segurança de todos que estiveram presentes na reconstituição. “Rodrigo está solto e, até o momento, não esboçou qualquer tipo de atitude que pudesse demonstrar a necessidade de pedir um pedido de prisão a ele. Por enquanto, ele é acusado e investigado”, explicou.

Família

“Assassino” era a palavra proferida pela família em direção a Borges durante a reconstituição do crime. Tia da vítima, a esteticista Alessandra Roque do Nascimento, de 33 anos, disse que o sobrinho não tinha nenhuma rixa com o acusado. “Ele era uma pessoa tranquila e educada, que nunca se envolveu em briga. A família e a sociedade querem que a justiça seja feita”, afirmou.

Defesa

A família de Borges saiu rapidamente do local sem falar com a imprensa. O advogado Cléber Costa Gonçalves dos Santos foi procurado pelo Diário e disse que a reconstituição foi uma dinâmica comum, sendo apresentada a versão das testemunhas e do acusado do homicídio.

“Todas as versões foram bem contraditórias. A verdade ficou muito mais próxima por parte do meu cliente, inclusive sobre a ação brutal da vítima. Será provado no laudo pericial que Rodrigo agiu em legítima defesa”, disse o advogado. Santos afirmou que a reconstituição o deixou mais tranquilo, porque acredita que a verdade será provada.

“O delegado fará um relatório geral e encaminhará ao Ministério Público. Se caso houver a denúncia contra meu cliente, vou alegar que Rodrigo realmente agiu em legítima defesa”, explicou.

Crime

De acordo com a denúncia, Lucas Silva Pereira estava na festa de Réveillon no centro da cidade quando, por volta das 3h40, ao passar pela rua Emilio Fernandes Billa, às margens do lago, avistou Rodrigo Moryel Cândido Borges com uma arma na mão. Testemunhas disseram que Lucas teria dito que a arma era velha demais e não funcionaria, além de falar que não se anda com um revólver à mostra, a não ser que seja para usá-lo.

Rodrigo então puxou o gatilho e disparou quatro tiros na vítima. Lucas foi socorrido com vida para o Centro de Saúde de Cardoso, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Rodrigo fugiu em seguida e se apresentou no dia 10 de fevereiro, na presença do seu advogado.



(Paola Munhoz – Diário da Região)

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