Policiais de Votuporanga e região fazem megaoperação em Rio Preto

Com mil homens, o apoio do Águia e “congestionamento” de viaturas na Represa Municipal, a Polícia Militar de Rio Preto realizou ontem uma grande operação de combate ao tráfico de drogas.

A mobilização teve início à tarde e avançaria madrugada adentro. Os efetivos de seis batalhões de Rio Preto e da região foram destacados, inclusive Ambiental e Rodoviário. O Águia veio de Bauru, já que o rio-pretense passa por manutenção.

No balanço parcial, divulgado às 21 horas, dez pessoas tinham sido presas em flagrantes por tráfico, furto, roubo e porte de munição e outras seis que estavam foragidas da Justiça foram detidas, em cumprimento a 26 mandados de prisão. A PM também apreendeu seis adolescentes. Na zona norte da cidade, um menor de 15 anos foi flagrado com moto furtada.

Ele já havia sido detido 15 vezes pelo mesmo crime. A polícia também apreendeu pequenas porções de maconha, crack e cocaína, além de seis munições de calibre 38 e uma faca. A ideia da mobilização policial, segundo o major Luiz Roberto de Oliveira Vicente, coordenador regional da PM, é proporcionar a sensação de segurança à população.

“Combatendo o crime onde ele estiver. Os locais de maior incidência criminal serão fortemente abordados”, afirmou. Batizada de “Operação Liga de Delos”, a operação é uma alusão à uma antiga liga militar grega (470 a.C.) que combatia os ataques dos persas.

“Nós reunimos policiais de Rio Preto e de 95 cidades para proteger o município.” Os bloqueios foram realizados em algumas das principais entradas e saídas – nas rodovias Assis Chateaubriand, Washington Luís, avenida Anísio Haddad e final da Danilo Galeazzi (entroncamento com a BR-153) – e em pontos com maior incidência de tráfico. Antes de a operação começar, policiais da Infantaria, Ambiental e Rodoviária receberam orientações do comandante do CPI-5, coronel Azor Lopes da Silva Junior, no lago 1 da Represa.

É uma estratégia que começamos implantar, que se chama estratégia matricial porque temos forças táticas, incluindo as Rocams, para fazermos operações dessa envergadura.”

(Tatiana Pires – Diário da Região)