Plano de saúde é condenado por negar cirurgia emergencial

A Justiça de Votuporanga condenou uma cooperativa médica ao pagamento de R$ 4,7 mil de despesas hospitalares com cirurgia em uma mulher.

O plano de saúde recorreu da decisão e perdeu, na semana passada, em julgamento do Colégio Recursal de Votuporanga.

A usuária do plano processou o convênio após ser internada com apendicite. O plano negou cobertura para a cirurgia emergencial realizada em Goiania.

Diante do risco de morte, a paciente arcou com a despesa do procedimento cirúrgico, totalizando R$ 6.769,80. “...não há qualquer motivo para se duvidar das declarações da requerente (paciente) ante a má vontade que normalmente impera na relação usuário/plano de saúde, especialmente nessas horas de necessidade...”, cita o relatório dos juízes que negaram recurso proposto pela cooperativa médica.

Ainda segundo a sentença, “...a requerente só restou fazer a cirurgia as usas próprias expensas, pois se dependesse da (...) provavelmente não estaria aqui hoje pleiteando esse justo ressarcimento...”.