Gás de cozinha está 10% mais caro em Votuporanga e região
Gás de cozinha está 10% mais caro em Votuporanga e região
Publicado em: 30 de agosto de 2014 às 07:46
Mais uma alta para afetar o bolso do consumidor votuporanguense: o gás de cozinha vai ficar mais caro.
De acordo com a Associação dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo e Água Mineral (Aregás) de Rio Preto (que responde também pela microrregião de Votuporanga), a partir do próximo dia 1º de setembro, as empresas revendedoras de gás liquefeito de petróleo (GLP), o popular gás de cozinha, já começarão a repassar o reajuste anual do produto, que pode chegar a 10%. Em Votuporanga, o preço médio do gás de cozinha foi, de 17 a 23 de agosto era de R$ 39,75, segundo levantamento semanal feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
O botijão mais barato era comercializado a R$ 37 e o mais caro a R$ 43. Com o reajuste, o botijão mais caro pode chegar a R$ 47,30. O aumento é resultado de diversos fatores, como explica Eder Freitas, presidente da Aregás.
“Em setembro temos o reajuste no salário dos trabalhadores, que esse ano está entre 6% e 10%. Esse valor precisa ser repassado automaticamente”. O dono da Chiqueto Gás de Votuporanga, Odair Chiqueto, afirma que o aumento no preço do gás também está ligado ao transporte.
“Os combustíveis devem ficar mais caros em setembro. Isso sem contar que a energia elétrica vai subir 37%. Por isso, não tem como não subir o valor do botijão.” No entanto, a alta é contestada por Floreal Jackson Almela, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo de Rio Preto e Região. De acordo com ele, a negociação do dissídio da classe ainda não foi resolvida e a alta a ser repassada ao consumidor deve ter como base a porcentagem fechada nas reuniões de negociações. “Devemos sentar para conversar nos próximos dias, mas ainda não temos nada. Pedimos a cobertura da inflação no período mais 2%, no mínimo”, afirma Almela. Na casa da vendedora Maria Sampaio da Costa, de 34 anos, a notícia do aumento do gás de cozinha foi recebida com preocupação.
“Mais um aumento de preço não é nada bom. Com certeza, a alta deve influenciar nosso orçamento, que já está apertado. Quando aumenta a energia elétrica, tudo aumenta em seguida. É um absurdo”, afirma a vendedora.
(Beto Carlomagno e Luciano Moura – Diário da Região)
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