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Araras canindé da região são destaque no Jornal Nacional

Araras canindé da região são destaque no Jornal Nacional

Publicado em: 14 de outubro de 2014 às 17:53

O barulho da tradicional revoada de araras canindé que ocorre nas primeiras horas do dia e também no final das tardes há vários anos em Santa Fé do Sul, a cada ano aumenta mais, nesta época do ano o barulho das aves é diário, é o período da reprodução da espécie.

O delicioso barulho das araras atraiu tambem as lentes da Globo que apresentou matéria no Jornal Nacional ontem (13/10), veja a reportagem:

O alvoroço começa cedo, mas ninguém reclama do barulho. Desde que as araras Canindé escolheram Santa Fé do Sul (SP) para se reproduzirem, o cenário por mudou e as atenções dos moradores se voltaram para o alto. Para a professora Giselda Santana o barulho delas é uma alegria para os moradores.

“É uma coisa boa, um show”, exemplifica Giselda. Já para o fotógrafo Thiago Diniz, a palavra é privilégio. “É um espetáculo, é lindo, isso da natureza né? Aqui é o ninho delas, mas elas sobrevoam a cidade toda, é um privilégio pra todos nós”, comenta o fotógrafo. Em um só quintal, são quatro famílias com ninhos e com filhotes nos troncos das palmeiras imperiais. Vilson Oliveira, que trabalha como caseiro no local, não perde um detalhe do ciclo de reprodução das aves. “Desde o início até o fim, é lindo poder poder ver a natureza de perto assim, é um presente de Deus”, comenta Oliveira. As araras sempre voltam para a mesma árvore para botar os ovos. Até o filhote crescer e sair do ninho são três meses de cuidados intensivos. E como elas estão expostas no meio da cidade, toda ajuda da população cuidando dos ninhos é fundamental para a proteção delas. Moradores colocam suportes de eucalipto, arame e ajudam a guardar o lugar para as aves. Não há um levantamento de quantos ninhos existem hoje na cidade, mas uma das explicações para essas visitas frequentes pode estar no fato da cidade ter muitas áreas verdes.

“Um dos principais fatores é a perda de áreas naturais. Em função dessa perda, essas populações vão procurar outras áreas em que elas possam se fixar. Santa Fé é uma cidade que tem uma arborização muito boa, existem processos de reflorestamento em andamento e tem muitas palmeiras, que é o grande foco desses animais. Assim, elas acabam se instalando nessas áreas”, explica o biólogo Sandro Alves Correa. E se depender de todos na cidade, os pingos de azul e amarelo vão continuar enfeitando o topo das árvores e o céu da cidade, um exemplo de que é possível conciliar preservação e crescimento urbano.





(G1)

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