O juiz Camilo Resegue Neto, de Votuporanga, determinou ontem ( 29/11) a reintegração de posse da área invadida por acampados do grupo Nelson Mandela II, no bairro Estação
O juiz Camilo Resegue Neto, de Votuporanga, determinou ontem ( 29/11) a reintegração de posse da área invadida por acampados do grupo Nelson Mandela II, no bairro Estação
Publicado em: 29 de novembro de 2014 às 09:59
O juiz Camilo Resegue Neto, de Votuporanga, determinou ontem ( 29/11) a reintegração de posse da área invadida por acampados do grupo Nelson Mandela II, no bairro Estação. Ele assinou a decisão ontem, autorizando, inclusive, o uso de força policial, caso seja necessário.
De acordo com a Prefeitura de Votuporanga, o mandado de reintegração de posse não foi elaborado cumprido. A informação era de que, na segunda-feira, um oficial de Justiça deve cumprir a decisão do juiz, juntamente com a equipe da Prefeitura e máquinas para a remoção dos barracos. O mandado do juiz põe fim na tentativa do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de São Paulo de permanência das 46 famílias. Wellington Diniz Monteiro, superintendente regional do Incra, havia solicitado que o município deixasse o grupo na área por seis meses. Neste período, o instituto se comprometeria a cadastrar as famílias; realizar busca na região de uma área que possa abrigar os manifestantes de forma provisória e iniciar os trabalhos que possam vir a resultar na criação de um projeto de assentamento na região.
O vereador Jurandir Benedito (PT) esteve no Incra, em São Paulo, anteontem, com o objetivo de conhecer a Sala da Cidadania, ferramenta criada pelo instituto para dar melhor suporte aos proprietários rurais e assentados.
Na oportunidade, Jura solicitou informações sobre acampamentos instalados na região. Os dirigentes do Incra informaram que existe um grupo em Cosmorama e outro em Votuporanga, ambos cadastrados no órgão e que o instituto tem política para aquisição de áreas para fins de reforma agrária. Ocupação irregular A ocupação irregular dura mais de um mês. As famílias mudaram para o bairro Estação, depois do descarrilamento de nove vagões ocorrido em outubro, na estrada vicinal Adriano Pedro Assi, conhecida Estrada do 27. “O acidente foi perigoso, a 10 metros de onde estávamos e ficamos com medo”, contou a coordenadora do movimento em Votuporanga, Gildete Maria de Jesus dos Santos Gotarde, de 42 anos. Gildete afirmou que a ocupação na área da Prefeitura era provisória.
“Queríamos ficar um ano e meio para conseguirmos nossas casas”, disse. Ela contou ainda que não sabe para onde vai com as famílias acampadas.
A coordenadora afirmou que aguarda posição da Prefeitura sobre a permanência na área. Ontem, o Diário esteve no local e não encontrou acampados.
(Andressa Aoki – Diário da Região)
Clique aqui para receber as notícias gratuitamente em seu WhatsApp. Acesse o nosso canal e clique no "sininho" para se cadastrar!