Funcionários da Santa Casa de Santa Fé do Sul entram em greve
Funcionários da Santa Casa de Santa Fé do Sul entram em greve
Publicado em: 23 de janeiro de 2015 às 07:20
Funcionários da Santa Casa de Santa Fé do Sul decidiram ontem (22/1) entrar em greve por tempo indeterminado. Eles cobram o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro e o salário do mês de dezembro.
O Sindicato da Categoria afirma que o Hospital não cumpriu o acordo assinado em dezembro e que a direção se comprometera saudar os atrasados até o dia 20 de janeiro e por isso a decisão foi tomada em paralisar o atendimento.
O comando da greve informou também que hoje o hospital tem quarenta e dois pacientes internados, e que cada setor possui um enfermeiro responsável pelo atendimento essencial e que a população não haverá prejuízo nos atendimento de emergências. Os pacientes da UTI, da Pediatria e da Clínica Médica estão com atendimentos mantidos, mas as cirurgias eletivas e casos de internações não emergenciais não serão atendidos e recomendou que os pacientes devessem procurar atendimento nos hospitais da região. A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Santa Fé do Sul expediu uma nota oficial informando que “a prefeitura encontra-se em dia com o repasse de verbas para a Santa Casa de Misericórdia de Santa Fé do Sul. A crise enfrentada pela entidade é decorrente da falta de repasse de verbas por parte do Sistema Único de Saúde, responsabilidade do Governo Federal”. A direção da Santa Casa informou que o Governo Federal fez o lançamento do repasse desde o dia 16, mas o valor do repasse ainda não foi creditado na conta corrente da Prefeitura que por sua vez repassa para a Santa Casa.
Segundo se apurou, após lançamento dos valores a serem repassados no site do Ministério, o credito em conta corrente normalmente é feito dentre de três a cinco dias. No início da tarde, os funcionários partiram em passeata pelo centro da cidade e em frente à prefeitura. Com “nariz de palhaço” e faixa pedindo o pagamento do salário e do décimo terceiro, eles gritavam palavras de ordem como; “Eu quero meu salário”.
A população assistiu a passeata e alguns moradores manifestaram apoio aos trabalhadores.
(Informamais)
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