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ASSASSINOS DE THUI SEBA SÃO OFICIALMENTE DENUNCIADOS À JUSTIÇA

Promotoria pede mais de 20 anos de cadeia pra ex-sócio e matador de aluguel

Publicado em: 31 de outubro de 2017 às 09:54

ASSASSINOS DE THUI SEBA SÃO OFICIALMENTE DENUNCIADOS À JUSTIÇA
O Ministério Público de São Paulo apresentou à Justiça, na tarde de ontem (30/10), denúncia acusatória contra Claudio Yuri Baptista e Keyssel Eduardo de Oliveira pelo homicídio do advogado José Arthur Vanzella Seba, o Thui Seba de Votuporanga.

O Promotor de Justiça José Márcio Rossetto Leite sustentará ao Juízo de Direito da 3a Vara Criminal e, posteriormente, ao Tribunal Popular do Júri, que os assassinos praticaram um crime de homicídio triplamente qualificado (artigo 121, parágrafo 2o, incisos I, III e IV), pela torpeza e paga de recompensa, pela crueldade e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Thui foi cruelmente assassinada com 5 tiros na região da cabeça e pescoço, ainda no interior do carro e com o cinto de segurança afivelado e pego de surpresa, após ser atraído pelo sócio e amigo a um loteamento ermo na periferia de Rio Preto sob o pretexto de olharem terrenos para compra e investimento.

Os disparos foram desferidos a curta distância por Keyssel, vulgo Boiadeiro, suspeito de ser “matador de aluguel. A Polícia Civil descobriu que Claudio Yuri, corretor de seguros e sócio da vítima em um escritório de negócios, fez ao menos duas apólices de seguro de grande soma em dinheiro (mais de R$ 1 milhão de reais) em nome da vítima, figurando ele (Claudio) como beneficiário em caso de morte de José Arthur.

As assinaturas de José Arthur nas apólices de seguro, após perícia do Instituto de Criminalística de Rio Preto, se revelaram falsas, ou seja, não partiram do punho da vítima. Claudio pagou ao menos cinquenta mil reais a Keyssel para matar José Arthur.

O Ministério Público ressalta na denúncia o minucioso e detalhado trabalho de investigação da DIG de São José do Rio Preto, sem o qual seria praticamente impossível a elucidação do crime.

O Ministério Público espera que, ao final do processo judicial, os réus sejam condenados a mais de 20 anos de reclusão em regime fechado pelo bárbaro e hediondo crime que chocou a região de São José do Rio Preto.

Os réus que estavam presos temporariamente, já tiveram a prisão preventiva decretada pelo Juízo da 3a Vara Criminal a pedido da Polícia e do Ministério Público.

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