Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, que confessou ter roubado e matado a radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22, durante uma carona oferecida pela jovem através do aplicativo de mensagens, o WhatsApp, sofreu agressões dos outros presos, no início da noite deste sábado (4), na cela em que estava detido, no Presídio de Frutal (MG). O suspeito do crime estava preso em uma cela especial para presos que correm risco de agressão.
Segundo informações da Secretaria de Estado Administração Prisional (Seap), Jonathan sofreu um corte profundo no supercilio além de muitos ferimentos na cabeça e precisou ser socorrido por uma enfermeira que atende dentro da unidade prisional.
Posteriormente. Jonathan foi transferido para outra cela, onde ficará sozinho agora. A secretaria informou ainda que será instaurada uma sindicância administrativa para apurar os fatos. Depois de identificados os agressores, eles sofrerão sanções. A Seap não soube precisar quantos presos agrediram Jonathan.
Entenda a história Kelly Cadamuro foi dada inicialmente como desaparecida na quarta-feira (1º), após dar uma carona a um desconhecido, que foi oferecida através de um grupo do WhatsApp. A viagem teve início na cidade de São José do Rio Preto, interior do Estado de São Paulo, com destino a Itapagipe (MG), onde a radiologista iria visitar o namorado, o engenheiro civil Marcos Antônio da Silva, que chegou a alertá-la sobre a viagem.
O corpo de Kelly foi encontrado na quinta-feira (2), sem a calça, numa área rural entre as cidades de Itapagipe e Frutal, em Minas Gerais.
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