Um pintor industrial foi condenado pela Justiça de Votuporanga ontem (12) a 3 meses de detenção por falsificar um atestado médico e faltar três dias do trabalho. A farsa foi descoberta porque o responsável pelo setor pessoal da empresa constatou que os campos referentes ao período do impedimento para o trabalho estavam rasurados.
Foi assim, o pintor passou por atendimento e a médica preencheu um atestado para falta em um período do dia do atendimento. Perícia constatou que o documento foi rasurado aumentando o tempo de folga para três dias. O chefe do operário pediu informações pra médica, e ela confirmou que o prazo era de meio período de um dia, por isso o caso foi registrado na polícia.
Em depoimento, o réu negou e insinuou que os próprios responsáveis pela indústria tinham falsificado o documento para prejudica-lo. Ainda conforme a sentença, após a demissão por justa causa, por causa da falsificação do atestado, o ex-funcionário moveu ação trabalhista contra a empresa, mas perdeu em primeira e segunda instância.
A pena de reclusão foi substituída pelo pagamento de R$ 954,00 a uma entidade filantrópica. O réu pediu parcelamento e foi autorizado a parcelar o pagamento em seis vezes de R$159,00, com primeiro pagamento para o próximo dia 10.