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MACUMBA OU TRÁFICO: acusado de tentativa de assassinato é inocentado

Crime foi em 2011 e acusado inventou história pra esconder dívida de drogas

Publicado em: 13 de abril de 2019 às 09:23

MACUMBA OU TRÁFICO: acusado de tentativa de assassinato é inocentado
Um acusado de participação em tentativa de assassinato de um jovem, em uma estrada rural de Valentim Gentil, em 2011, foi inocentado pelo Tribunal do Júri Popular de Votuporanga desta sexta-feira (12).
Ele foi denunciado pela Promotoria por ter levado de carro a vítima e o autor do crime até o local dos tiros. O autor dos disparos, na época era menor, e também foi interrogado no julgamento de ontem como testemunha, mas se recusou a falar, negou participação e por isso vai responder a outro processo, o de falso testemunho. Ele está na cadeia.
Desde o início do processo o então menor,apontado pela polícia como traficante, não contribuiu com o esclarecimento do ocorrido.
No primeiro interrogatório policial disse que tramou a morte da vítima depois de ter descoberto um ritual de mágia negra contra ele e a mãe.
Contou a polícia ter achado dois sapos mortos dentro de casa, tendo visto a boca de um bicho costurada e ao abrir a boca do sapo encontrou o nome deles escritos em um papel.
Na versão do acusado, a tal macumba foi providenciada pela vítima, que tentava se relacionar dom a mãe dele e foi rejeitado.
Para a polícia a história do ritual é mentira, tendo sido inventada para acobertar a verdade: uma dívida de R$150 de drogas da vítima.
De acordo com o processo, o adolescente (testemunha no júri de ontem) se juntou com o réu e simularam buscar droga em uma fazenda distante da cidade.
Era noite, o carro parou na vicinal Marcírio Gomes, o adolescente levou a vítima para um pasto e descarregou o revólver.
O autor do crime voltou correndo e ambos fugiram, mas no caminho o carro atolou no barro. Eles passaram a noite dentro do veículo e na manhã seguinte pediram ajuda a um morador.
O rapaz que levou os tiros ficou no local ferido e também pediu ajuda em um sítio.
Em depoimento durante o julgamento o rapaz que dirigiu o carro alegou desconhecer o plano do adolescente para matar o viciado em drogas e também se declarou usuário de maconha na época do crime.
Atualmente ele mora em Fernandópolis e trabalha como motorista. Com a absolvição segue livre.
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