Uma moradora de Votuporanga foi condenada a 15 dias de prisão por perturbação da tranquilidade do ex-namorado com mensagens ameaçadoras e ofensivas.
De acordo com o processo, ela utilizou o nome e CPF de um primo para habilitar diversas linhas de celular e praticar a contravenção penal.
Segundo a sentença, as mensagens começaram a ser enviadas logo após o fim do relacionamento, em 2016 e mensagens continuaram até 2018.
O teor das ofensas não consta da sentença. A identidade da mulher só foi descoberta durante a investigação policial.
A acusada negou. Em depoimento disse que "recebia as mensagens e enviava os "prints" e que confessou o crime à polícia por ter sido "burra".
O primo da autora das mensagens também foi interrogado e negou que tenha cadastrado os chips ou fornecido o CPF para a prima praticar as ameaças.
A pena de prisão foi convertida em pagamento de um salário mínimo a uma entidade filantrópica de Votuporanga.
