Um ex-funcionário de uma indústria de Valentim Gentil foi condenado no Fórum de Votuporanga por furto de mais de R$314 mil dos ex-patrões. A sentença é inicial e cabe recurso pela defesa do acusado.
Segundo o processo, entre fevereiro de 2015 e dezembro de 2016, o ex-funcionário desviou R$314.870,87 dos cofres da indústria de móveis. Ele trabalhava como faturista e cuidava dos pagamentos dos fretes. Conforme a sentença, o acusado simulava contratação de transporte para lançar os pagamentos no sistema financeiro e emitir cheques em favor de caminhoneiros e se apoderava dos valores.
A pena aplicada é de 2,8 anos de reclusão em regime aberto, com substituição pelo pagamento de cinco salários mínimos à empresa, além de eventual reparação do prejuízo financeiro, bem como prestação de serviço à comunidade (uma hora por dia) durante o tempo da condenação (2,8 anos).
OUTRO LADO
Interrogado judicialmente, o ex-funcionário negou as acusações. Disse ainda que todas as notas eram controladas e não havia como forma no sistema de pagamento duplo para os desvios.
Também afirmou ter assumido outras funções (além de faturista) e que outras pessoas trabalhavam no financeiro. Disse ainda que em certa ocasião chegou a emprestar R$ 25 mil ao patrão, pois a empresa estava em dificuldades financeiras.
Com relação aos cheques depositados em conta pessoal, alegou ter sido uma manobra durante a fase de dificuldade da firma, pois descontava o cheque e levada dinheiro para pagamento de fretes e outras despesas. Dentro outros esclarecimentos, se disse indignado com a acusação.