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Pai e tio de Gustavo Caporalini contam detalhes do crime

Familiares se emocionam durante coletiva à imprensa em Votuporanga e pedem justiça

Publicado em: 29 de fevereiro de 2024 às 07:34

Pai e tio de Gustavo Caporalini contam detalhes do crime
Pai e tio do cantor e corretor de imóveis Gustavo Caporalini pediram ontem (28) por justiça pela morte ocorrida no último domingo. Eles falaram com a imprensa na Delegacia Seccional de Polícia, acompanhados do advogado Carlos Silvério, que deve atuar como assistente de acusação.

Vestindo camisetas com a foto da vítima, ambos contaram detalhes da cena trágica vivida pela família.

Ormélio Caporalini que naquela data o filho estava na piscina com as crianças – ao todo 15 pessoas participavam de um almoço – quando o acusado tocou o interfone chamando pela vítima.

De acordo com Ormélio, autor do homicídio teria se identificado como policial e pedido para falar com Gustavo. Ao ser avisado pela mãe, a vítima se dirigiu até o portão social, onde levou os primeiros tiros.

Ferido, o cantor correu para os fundos pedindo socorro, onde estava o tio Odair Caporalini, que é policial militar e estava de folga na reunião familiar.

Cabo Odair disse que intercedeu para defender o sobrinho, quando também sofreu um disparo em sua direção, além de outros tiros na direção da piscina.

Odair disse ter entrado em luta com o acusado, tentando desarmá-lo, mas não conseguiu, e que o homem fugiu e foi preso no final da tarde em Campina Verde-MG.

INQUÉRITO VAI PARA JUSTIÇA EM 10 DIAS


O delegado responsável pelo caso, Marco Aurélio Tirapelli, pretende relatar o caso à Justiça no prazo legal, mas não descarta solicitar prorrogação caso haja necessidade de novas diligências.

A principal linha de investigação do crime é motivação passional. A mulher supostamente relacionada ao caso foi interrogada pelo delegado hoje, por mais de duas horas, esclarecendo detalhes importantes, segundo Tirapelli.

DEFESA FAZ ANÁLISE TÉCNICA

O agente policial de penitenciária é defendido pelos criminalistas Douglas Teodoro Fontes e Marcelo Leal. Eles analisam o teor processual para apresentação das alegações técnicas. Por se tratar de crime contra a vida, o caso deve ser julgado pelo Tribunal do Júri Popular.

Já o assistente de acusação, Carlos Silvério, pediu habilitação no processo e aguarda manifestação da Promotoria Pública.

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