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Suspeitos de fraude em Hospital de Câncer de Jales são interrogados

Ao todo serão mais de 80 pessoas a serem ouvidas em Jales e Barretos

Publicado em: 09 de março de 2017 às 19:41

Suspeitos de fraude em Hospital de Câncer de Jales são interrogados
Começaram por volta das 14h30 desta quinta-feira, dia 09 de março, a audiência de instrução, debates e depoimentos das testemunhas de defesa e acusação dos três ex-funcionários do Hospital de Câncer - Unidade de Jales, acusados pelo Ministério Público de estelionato e formação de quadrilha, por meio de uma investigação da Polícia Federal de Jales.
Dois dos acusados, R.M.D. e G.V.B. chegaram sob escolta armada às 14 horas no Fórum da Comarca de Jales que imediatamente foram conduzidos a sala de depoimentos, sendo inclusive recebidos por seus advogados.
Já o terceiro acusado, L.S.S. que estava em liberdade provisória, por meio da chamada "Delação Premiada", já se encontrava nas dependências do Fórum sendo assistido por seu advogado, Dr. Juliano Mattos, que em entrevista a Rádio Assunção assegurou que os depoimentos devem durar de uma a duas semanas.
Nesta quinta-feira estão previstos os depoimentos de pelo menos trinta pessoas entre testemunhas que foram arroladas pelos advogados e pela Promotoria Pública de Jales.
Nesta primeira sessão de oitivas, estavam inscritos, o Diretor e Presidente da Fundação Pio XII de Barretos. Dr. Henrique Prata, o delegado da Polícia Federal de Jales, Dr. Cristiano de Pádua da Silva, vice-prefeito de Jales, José Devanir Rodrigues, o Garça, além de funcionários e ex-funcionários do Hospital.
Ao todo serão mais de 80 pessoas a serem ouvidas em Jales e Barretos, sede do Hospital de Câncer, bem como de doadores e fornecedores de cidades da região de Jales.
A operação “Corrente do Bem” foi iniciada no mês de Setembro de 2016, pela Policia Federal de Jales, o que culminou na prisão dos três envolvidos nos esquemas no dia 8 de Novembro do ano passado.
A polícia estima que tenha sido desviado mais de R$ 1 milhão, através de superfaturamento de serviços e com o pagamento de despesas suspeitas, além de várias doações de valores relativamente altos, que não foram repassadas ao Hospital.



(Rádio Assunção)

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