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Justiça prorroga prisão de presos por pirâmide

Envolvidos ostentavam vida de luxo nas redes sociais. Foram presos pela Polícia Federal de Jales

Publicado em: 15 de novembro de 2021 às 10:37

Justiça prorroga prisão de presos por pirâmide

A Justiça prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária dos suspeitos de estelionato e prática de pirâmide financeira investigados pela Polícia Federal de Jales durante a operação Ponzi.

A investigação apontou os acusados tinham uma empresa que oferecia serviço de crédito, mas a estrutura era usada para convencer as pessoas a investir economias, com a promessa de um retorno de 6% ao mês. O esquema teria movimentado aproximadamente R$ 100 milhões em quatro anos, ainda de acordo com a PF.

Segundo o delegado da Polícia Federal de Jales, Jackson Gonçalves, a investigação começou a partir de uma denúncia de que um empresário de Santa Fé do Sul captava dinheiro do mercado e pagava juros maiores do que os oferecidos pelos bancos sociais.

“Quanto mais ele pegava o dinheiro e pagava, mais as pessoas investiam e mais propagandas eram feitas nas mídias, a ponto dele ter pagado uma matéria na Revista Forbes, como se fosse um empresário de sucesso no Brasil, bem sucedido, que andava com carros luxuosos, lanchas e aviões, e que tinha imóveis", explica.

"Tudo isso enchia os olhos dos investidores, que achavam, cada vez mais, que aquele era o caminho certo. Com essa forma de agir, ele conseguia cada vez mais investidores.”

O delegado explica que, depois da captação dos recursos dos investidores, os juros pagos não eram com a receita dele, mas com o dinheiro de outros investidores que entravam no ciclo financeiro.

“Esse tipo de atividade é denominado como pirâmide financeira. A hora que os investidores pararem de entrar na cadeia, ela vai ruir. Aí quem entrou e pagou, não vai receber. Por isso o crime de economia popular”, afirma.

“A quantidade de vítimas ainda não foi confirmada. Com a deflagração da operação e cumprimento das buscas, vamos analisar o material e documentação apreendidos. A partir da documentação, vamos poder chegar ao número de vítimas.”


Balanço da Operação

Foram apreendidos na operação:


8 (oito) veículos;


4 (quatro) embarcações;


1 (uma) moto aquática;


1 (uma) aeronave;


(Com G1/TVTEM)

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