A Polícia Militar prendeu um homem de 26 anos de idade, anteontem (16), em posse de uma caixa de papelão com R$ 112.725,00 em dinheiro. A suspeita é de que a quantia apreendida faça parte de um esquema de lavagem de dinheiro.
A prisão do suspeito ocorreu durante a "Operação Saturação", realizada no bairro Jardim Paraíso, para combate à prostituição e tráfico de drogas naquela região da cidade. Ele tentou fugir a pé. No entanto, foi rapidamente detido por outras equipes de policiais militares que participavam da operação no bairro.
Durante o patrulhamento por uma das ruas do Jardim Paraíso, uma equipe de PM resolveu abordar um homem e uma mulher, que estavam dentro de um carro estacionado. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito saiu correndo do veículo, mas acabou sendo pego por outros PMs que estavam na operação.
Ao checar a documentação do homem, no banco de dados da Secretaria de Segurança Pública, os policiais descobriram que ele fugiu porque já tinha um mandado de prisão em vigor, expedido pela Justiça, baseado na Lei Maria da Penha, o que quer dizer que ele cometeu um grave crime de violência doméstica.
Durante a busca no veículo, os policiais militares encontraram uma sacola de papelão contendo R$ 112.725,00 em espécie. Diante dessa descoberta, o homem foi conduzido à Central de Flagrantes.
"Quando questionado sobre a origem do dinheiro, ele falou que tinha recebido da mãe. Fomos até a casa dele e a mãe negou essa versão. Depois, ele veio dizer que era dinheiro que acumulou ao longo dos anos de trabalho, mas também não apresentou documentação para provar se era verdade. Por este conflito de versões, resolvemos apreender tudo", diz o tenente Cláudio Ziroldo.
O homem permaneceu preso pelo mandado de prisão já em vigor, mas vai ser investigado pela suspeita de lavagem de dinheiro ilícito e resistência à prisão.
O dinheiro foi apreendido pela Polícia Civil, que vai investigar a origem da quantia porque o suspeito não apresentou documentação bancária para comprovar a posse legal.A moça que estava no carro com o suspeito foi liberada por não ter qualquer relação com o dinheiro apreendido ou outra atividade criminal.
(Marco Antonio dos Santos – Diário da Região)
