Mais de 150 representantes da região noroeste marcaram presença no II Seminário de Humanização, promovido pela Santa Casa de Votuporanga, AMEs (Votuporanga, Jales e Santa Fé do Sul) e Departamento Regional de Saúde (DRS) XV. A quantidade de participantes revela o engajamento dos setores em promover melhor atendimento da saúde, empenho que já deu resultado.
A diretora do Centro de Desenvolvimento e Qualificação para o SUS (CDQ) do DRS XV, Sônia Maria Olhas Gouveia, destacou os avanços. “Estamos no evento para celebrar, com a realização da política de humanização e a educação permanente da região. São questões transversais e uma não sobrevive sem a outra. Foram anos fervorosos de muita luta e colhemos resultados. Prova disso, é o Projeto Terapêutico Singular, do AME de Votuporanga - dispositivo para o planejamento das ações em saúde na Estratégia de Saúde da Família. É possível fazer diferente, qualificar a rede e atender melhor o usuário”, disse.
A articuladora de Humanização do DRS XV, Lucinéia Santos, enfatizou que a primeira edição do Seminário contribuiu para o processo de melhorias. “Sentimos os avanços na região, a humanização fez sentido para o trabalho de vocês. Espero que a capacitação contribua com atuação de vocês”, afirmou.
Ana Virginia Bortoloto Sossai, articuladora da Humanização e representante do Núcleo Técnico da Secretaria Estadual da Saúde, destacou que o evento tem como objetivo transformar práticas e qualificar profissionais. “Vocês são multiplicadores de conteúdo, agregando ainda mais com a saúde”, disse.
Por sua vez, o provedor da Santa Casa de Votuporanga, Luiz Fernando Góes Liévana, enfatizou que a humanização é meta da diretoria. “Estamos trabalhando com humanização, desde 2006, quando assumi o Hospital. Temos conseguido fazer com que o SUS funcione na região. Atendemos o paciente com respeito e qualidade”, afirmou.
O gerente de filiais do complexo da Santa Casa, Angelo Jabur Bimbato, ressaltou que o AME de Votuporanga promove o Seminário, cumprindo a sua identidade organizacional e integrando com os demais setores. “Muito se fala em dificuldades financeiras no SUS, mas não aborda a humanização. Um dos nossos valores institucionais é a humanização, o paciente merece um acolhimento. A diretoria da Santa Casa preza isso e estamos ressoando para toda a rede”, complementou.
Troca de experiências O AME Votuporanga apresentou projetos que têm dado resultado. A equipe explicou sobre a atuação na rede de saúde (visitas e encontros). O Grupo de Trabalho de Humanização da unidade apresentou resultados dos encontros com a Atenção Básica de Saúde e os condutores de transporte público de saúde, além da discussão do Projeto Terapêutico Singular (PTS).
A Santa Casa – órgão que gerencia o AME – debateu sobre alta responsável, consiste no processo de planejamento e transferência do cuidado de uma unidade de saúde para outra, de modo a propiciar a continuidade da assistência por meio de orientação de usuários e familiares/cuidadores. “A humanização faz a diferença nos atendimentos, promovendo uma aproximação do profissional e do paciente e impactando positivamente na sua saúde. Investimos nesta política, com foco na melhoria da qualidade dos serviços prestados”, concluiu a gerente do AME-Votuporanga, Marilza Cardi.