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Santa Casa ganha válvula para tratamento de feridas

O aparelho foi doado pelo cirurgião Fábio Kamamoto

Publicado em: 26 de setembro de 2017 às 13:04

Santa Casa ganha válvula para tratamento de feridas
A Santa Casa de Votuporanga ganhou um importante equipamento para tratamento de feridas. Trata-se de uma válvula que estabiliza a pressão negativa, trazendo benefícios para os pacientes e reduzindo o custo dos atendimentos.
O aparelho foi doado pelo cirurgião Fábio Kamamoto. Ele desenvolveu uma palestra para os colaboradores do Complexo no Espaço Unifev Saúde sobre novas técnicas de tratamento, oportunidade em que entregou o equipamento.

Fábio desenvolveu um curativo a vácuo que acelera o processo de cura de ferida. O dispositivo faz com que a lesão diminua mais rápido de tamanho e que cresçam vasos sanguíneos. O novo método proporciona uma redução de até 98% no custo para o Hospital comparado ao produto equivalente americano mais utilizado.

Ele explicou como surgiu o projeto. “Temos que nos indignar e achar uma saída para disponibilizar tratamento a todos os pacientes. Não fiz esse trabalho sozinho. Toda uma equipe composta de médicos e engenheiros participou do desenvolvimento dessa técnica. É muito gratificante poder oferecer a possibilidade para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) a fim de todos terem acesso”, afirmou.

O cirurgião enfatizou a importância da válvula. “Existem técnicas novas para tratamento de feridas que poderão minimizar o tempo de internação e o risco de uma amputação, por exemplo. A grande barreira para a democratização é o custo, por isso desenvolvemos o tratamento. Método esse que tem a mesma eficácia, porém com redução de custo”, destacou.

A coordenadora do Grupo de Curativos, a enfermeira Clarissa Albuquerque Vaz Nunes, agradeceu a doação. “Ficamos muito lisonjeadas ao ganhar este aparelho, que contribuirá potencialmente com o tratamento de nossos pacientes. Poderemos democratizar um tratamento de alta tecnologia a todos os clientes internados pelo SUS, efetivando seu tratamento e sua recuperação. São extremamente relevantes projetos como esses, pois possibilitamos realmente proporcionar equidade a todos”, afirmou.

O provedor da Santa Casa, Luiz Fernando Góes Liévana, enfatizou a importância da atuação da equipe. “Temos profissionais especializados em tratamento de feridas, que fazem um trabalho brilhante, assistindo adequadamente as lesões, de forma que a cicatrização acontece em tempo menor, diminuindo as chances de complicações, reduzindo tempo de internação e garantindo qualidade de vida. Este aparelho agrega ao nosso serviço, otimizando custos, fator muito importante para um Hospital filantrópico”, finalizou.

Sobre o profissional:
O cirurgião é graduado pela faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP), é formado em Cirurgia Plástica pelo hospital das Clínicas da faculdade de medicina da USP e membro titular da sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Possui pós-graduação pela divisão de cirurgia plástica do hospital das clínicas da FMUSP, cuja a tese de mestrado foi “Modelos experimentais para estudo de cicatrização” e tese de doutorado em “estudo com curativo a vácuo”.

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