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VOTUPORANGA REGISTRA 10 CASOS DE HANSENÍASE EM 2017

Ao todo 13 pacientes são tratados pela Secretaria de Saúde. Manchas são sintomas

Publicado em: 30 de dezembro de 2017 às 16:19

VOTUPORANGA REGISTRA 10 CASOS DE HANSENÍASE EM 2017
A Prefeitura de Votuporanga, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com Serviço de Atendimento Especializado (SAE), intensificou, neste mês, a divulgação da campanha de combate à hanseníase, que será realizada em janeiro de 2018.

A iniciativa faz parte do “Janeiro Roxo”, mês voltado para o diagnóstico precoce e a prevenção da doença. Capacitações são promovidas por profissionais em unidades de saúde. O trabalho pretende chamar a atenção das pessoas que apresentem qualquer um dos sintomas da doença, estimulando-as a procurar as unidades de saúde de cada bairro e realizar as avaliações e exames necessários, a fim de detectar e tratar precocemente os novos casos.

A hanseníase pode ser identificada através de um diagnóstico clínico realizado nos centros de saúde. Após a identificação da doença, o paciente inicia o tratamento adequado, o mais rápido possível.

Segundo a coordenadora do SAE, Lea Cristina Bagnola, o tratamento se da por meio do SUS, variando de 6 a 12 meses, de acordo com a forma da hanseníase. “A doença tem cura, porém exige tratamento prolongado para não desencadear incapacidades ao paciente ou a transmissão da bactéria para indivíduos de convívio próximo. Nos dias de hoje, sabe-se que não há necessidade do isolamento dos atendidos. Este ano identificamos 10 casos. Ao todo, 13 pacientes recebem o tratamento contra a doença no município”,Ainda de acordo com a profissional, qualquer pessoa com mancha dormente ou outros sinais ou sintomas deve procurar a unidade de saúde. Após o exame da suspeita, o agendamento é feito imediatamente no SAE, sem fila de espera.

Em caso de dúvida é só entrar em contato com o SAE pelo (17) 3405 1584, com Sandra Ilho.

Sobre a doença

Causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, a hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica. Sua transmissão acontece por meio das vias respiratórias, tosse e espirros emitidos por uma pessoa contaminada, e por contato prolongado. Não se contrai hanseníase por meio de copos, pratos, talheres, nem em assentos, apertos de mão, abraço, beijo, picada de inseto, aleitamento materno, doação de sangue, relação sexual ou gravidez.É necessário ficar atento aos principais sintomas da doença, que são: surgimento de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas; pele seca; queda de pelos; falta de suor; perda de sensibilidade; formigamento; perda da força dos músculos das mãos, pés e face, devido à inflamação dos nervos; emagrecimento; dor; sensação de choque nos braços e nas pernas.“Caso a pessoa demore a procurar as unidades, o avanço da doença pode comprometer os nervos e causar outras sequelas, se não tratada. Por isso, a importância de buscar sempre o auxílio médico para evitar a evolução da hanseníase”, reforça a coordenadora do programa de hanseníase da pasta.



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